Capítulo 10

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POV OLIVER.

Eu entrava rápido dentro daquela boceta e apertava com força enquanto fazia isso a cintura da mulher a minha frente. Eu sabia que ela estava quase lá, mas eu, nem perto. Betânia gemia alto e em inúmeras posições, tive que tampar sua boca para ninguém adentrar o quarto e pensar que estava acontecendo uma tortura ou algo do tipo.

Agora, com ela de quatro e olhando para a frente enquanto eu puxava seu cabelo, eu podia ver a diferença gritante do porque eu nunca conseguia relaxar com ela: Betânia não era Sophia e nunca seria.

E eu nunca nem mesmo estive dentro daquela pirralha. Na verdade, quase estive, se não fosse nossa repentina intromissão que eu agradeço aos céus agora. Se tivesse acontecido realmente o ato, acho que não iria parar de foder sua boceta tão cedo.

— Betânia, abra bem as pernas, vou gozar agora, querida! — A avisei e me concentrei o suficiente para não pensar em outra pessoa ali de cabelos longos e pele branca. A mulher a minha frente gemeu alto, indicando que também estava quase lá e se inclinou mais, abrindo as pernas e me permitindo ir mais fundo dentro dela.

Imagine a professora, imagine ela, só ela.

Ordenei a minha mente para fazer o que eu mandava, mas não adiantou.

No segundo em que gozei violentamente, imaginei Sophia ali, aberta para mim e com seus olhos nos meus. A boca aberta e o rosto corado. Senti meu pau latejar na camisinha e arfei quando minha visão focou nos cabelos dela e em seus gemidos, que pareciam bem mais desejosos do que a mulher que estava dominada a minha frente.

Suspirei e sai de dentro de Betânia, descartando a camisinha logo depois.

— Isso foi bom, bom demais! Você realmente estava com vontade hoje, não é? — A mulher deitada ao meu lado parecia falar mais para si mesma do que para mim. — É uma pena não podermos ficar mais tempo aqui, a diretora me comunicou que iria fazer um pronunciamento hoje e que gostaria de ter todos os professores presentes. Espero que ela não dê por nossa falta! — Ela revela e eu fecho os olhos respirando fundo e tentando acalmar meu coração. Eu sabia que pelos olhos de Fernanda eu passava a impressão de um bom moço, que era bastante cotado para palestras e trabalho, e que tudo bem eu faltar uma reunião aqui e lá, pois eu parecia ser bastante ocupado. Mas, para ela, talvez o meu sumiço tivesse sido percebido.

Encarei agora a mulher ao meu lado, que repousava a mão no meu peito e continuava falando sem travas na língua sobre seu novo hobbie que era tiro ao alvo, seja com arma ou com o uso de arco e flecha. Ela falava tão apaixonadamente, que parecia uma criança com medo de não falar o suficiente, fazendo a outra pessoa que escutava, não absorver as informações necessárias.

Ela era, realmente diferente de Sophia. Muito diferente. Parecia até que o laço de amizade, que Betânia me informou que existia, era mais forte do que as próprias diferenças.

Sophia era mais direta no que queria, não ficava de rodeios e não tinha papas na língua quando era hora de falar ou responder alguma pergunta direcionada a ela. Em suas provas, pela correção que tive delas, pude notar um ótimo senso crítico e uma boa argumentação sobre determinadas questões, sejam elas importantes ou não. Ela era inteligente e sabia usar isso tão bem, que me admirava ainda não ter decidido seguir carreira na área jurídica ou na de relações internacionais.

E pelo fato de sempre argumentar e ir atrás de resposta, ela com toda certeza estava esperando alguma minha depois do que aconteceu ontem. Mas eu não estava pronto para falar e a encarar. Ela me queria e eu não poderia ceder as suas provocações. Acho que foi por isso, que acabei indo para cama com outra mulher. Mas falhei, porque imaginei Sophia aqui e ali algumas vezes.

{RETA FINAL} Aluna Nota A Onde as histórias ganham vida. Descobre agora