( 0 . 6 ) ♠️ - 𝗎𝗍𝗈𝗉𝗂𝖺 𝗂𝗅𝗎𝗌𝗈𝗋𝗂𝖺

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SEUS OLHOS ABRIRAM-SE em um rompante, passando por todo o local em que estava.

Recuperou seus sentidos, sentindo uma forte dor de cabeça junto de uma umidade em sua testa, soube na hora que era seu sangue. Se lembrou então dos últimos instantes antes de apagar.

Suas mãos e pernas estavam presas com cordas, impossibilitando que a garota pudesse mexer-se direito.

Pelo jeito como o lugar era extremamente escuro e apertado, e também pelo fato do cheiro lhe lembrar gasolina e fumaça, deduziu que estava presa em um porta-malas de um carro.

Mexeu seu tronco, trocando de posição para que pudesse ficar de lado.

– Me tirem daqui, filhos da puta! – Gritou com a voz rouca, batendo com o joelho no metal do porta-malas.

Instantes depois ouviu risadas e piadinhas, debochando dela e de seu estado. Suspirou e desistiu de bater no carro, já que isso apenas poderia machucá-la e não provocaria nenhuma reação em seus raptores.

Haviam retirado sua aljava e seu walkman, porém não haviam revistado seus coturnos, já que quando pressionou um pé junto do outro, sentiu a saliência de seu pequeno punhal.

“ Burros...” Pensou, tentando levar as mãos que estavam presas as costas até o pé. Seus músculos estralaram-se enquanto fazia um pequeno contorcionismo dentro do cubículo.

Sua blusa e casaco grudavam em sua pele ensopada de suor e sua respiração estava se tornando cada vez mais pesada. Abaixou o braço o máximo que pode, tocando nos cadarços da bota.

Puxou o punhal, começando um movimento de vai e vem pressionando-o nas cordas das pernas. Enquanto começava a cortar a das mãos, o carro deu um forte tranco fazendo-lhe mexer e bater a cabeça no metal duro, deixando-a desnorteada.

Ouviu portas se abrindo e passos firmes chegando. Segundos antes da chave girar e então o porta-malas ser aberto, Makka terminou de cortar as cordas do pulso, preparando-se para pular em qualquer um que entrasse em sua frente.

Uma mulher apareceu em sua visão, e antes que ela pudesse falar qualquer coisa, a rosada tomou impulso, saltando do porta-malas e agarrando o pescoço da desconhecida.

– Tirem ela de cima de mim! – Gritou sendo estapeada pela Nakata, que ainda se encontrava desnorteada enxergando borrões.

𝗡𝗢 𝗧𝗜𝗠𝗘 𝗧𝗢 𝗗𝗜𝗘, ALICE IN BORDERLAND Onde as histórias ganham vida. Descobre agora