『.𖥔 𝗡𝗢 𝗧𝗜𝗠𝗘 𝗧𝗢 𝗗𝗜𝗘 』
𝘢𝘪𝘣 𝘧𝘢𝘯𝘧𝘪𝘤!
❝ JOGUE OU MORRA, VOCÊ NÃO TEM OUTRA OPÇÃO. ❞
MAKKA NAKATA COSTUMAVA DIZER QUE nasceu para os jogos. Logo, não fora de grande surpresa que a jovem tenha tornado-se um fenômeno nas redes soc...
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OS DOIS MUSTANG 1969 estacionaram na entrada da estação de Shibuya. As escadas estavam iluminadas e levavam para baixo da rua, onde se encontrava o metrô.
– É aqui. – Mira avisou, descendo do carro junto de Makka. Do outro carro saíram mais quatro moradores da Praia.
Desceram as escadas que davam para o meio da estação. No lado direito dos trilhos, um trem estava os esperando. Quando o último dos seis desceu completamente dos degraus, a locomotiva abriu as portas do último vagão.
Em uma televisão no canto das pilastras da estação, uma seta indicava que era para todos entrarem ali.
Quando a Nakata passou pela abertura, ouviu o baixo ruído da parede de lazer. Logo na entrada do vagão havia uma pequena mesa com seis celulares. Todos pegaram o seu e então começaram a observar o local.
O vagão em questão era completamente normal. Possuía diversos assentos, bolsas e malas jogadas pelos cantos, como se os ocupantes tivessem saído às pressas.
“ As incrições estão encerradas”.
“ Há seis participantes ao total”.
“ O jogo começará agora”.
“ Dificuldade: nove de ouros”.
– Perfeito! Ainda não temos essa carta. – Um homem comemorou, trocando um aperto de mão com seu colega.
“ Jogo: trem de fuga”.
“ Regras: Acertar os enigmas de cada vagão para que as portas sejam abertas”.
“ Condições para vencer: Passar por todos os vagões até encontrar a saída. Você vence o jogo quando sai do trem”.
“Tempo limite: trinta minutos"
– Moleza! Sou ótima em Ouros, essa carta já é do chefe! – Uma mulher bradou, estralando os dedos das mãos.
– Por que ela não explicou o que acontece com quem não terminar a prova? – Makka sussurrou, coçando a nuca. – O jogo já começou, isso pode fazer parte de um enigma também...
Logo um pequeno tremor fez todos cambalearem. O trem estava em movimento.
– Vai ficar aí parada? – Um homem perguntou, observando a rosada em um canto, perdida em seus próprios pensamentos.
