( 2 . 5 ) ♠ - 𝖺 𝗊𝗎𝖾𝖽𝖺 𝖽𝗈 𝗏𝖺𝗅𝖾𝗍𝖾

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VAZIO. O presídio Teio se encontrava vazio, em comparação com outrora, onde vinte pessoas caminhavam pelo local e buscavam uma falha tentativa de não cederem ao delírio que acompanhava os jogos de Copas.

Agora, apenas fantasmas residiam ali; os cadáveres de carne e osso ainda presos em suas celas, lentamente apodrecendo.

Makka Nakata estava cansada de assistir corpos de carne transformarem-se em meros fantasmas. Certamente, já havia acostumado-se em ver pessoas morrendo, mas isso não significava que era menos incomodativo.

Pela sétima vez em menos de poucos minutos, a mulher encarou seu reflexo afadigado no espelho sujo acima da pia do sanitário compartilhado da prisão; as olheiras escuras e a pele pálida denunciavam sua exaustão.

Levando uma mão ao registro da torneira, ligou-o e assistiu a água lentamente escorrer para o acrílico branco da pia, depois, molhou os dedos e os salpicou por suas bochechas, falsificando lágrimas.

A etapa final do seu plano já encontrava-se em andamento. Esperava-se que o Valete começasse a procurar vítimas para sua manipulação e, notoriamente, ele as encurralaria no momento em que estivessem sozinhas, indefesas.

Por isso, havia decidido se separar de Chishiya, que estava no refeitório, até que algum dos dois fosse abordado. Desde então, trinta minutos haviam passado, e mais trinta faltavam para a próxima rodada.

Checando sua aparência uma última vez, Nakata deixou o banheiro, voltando a circular sofregamente pelos corredores enquanto fingia um choro silencioso.

Em determinado momento, tanto Yaba quanto Kotoko cruzaram seu caminho; nenhum dos dois, no entanto, tentou uma conversa ou sequer dirigiu-lhe o olhar.

Os minutos começaram a passar, e sua perna machucada já começava a dar sinais de cansaço por estar sendo forçada a caminhar demais. Sem alternativas, Makka parou em frente à uma das janelas gradeadas que tinha vista para o pátio deteriorado.

O sol nascente despontava no horizonte. As poucas luzes que chegavam até a janela esquentaram sua pele, deixando-a um pouco mais confortável ao estar em contato com calor depois de passar uma madrugada inteira com a umidade e o frio daquele lugar.

Nakata afastou uma gota d'água que descia para o queixo, pensativa.

━━ Pegue.

A repentina voz assustou-a, fazendo-a virar para trás. Enji Matsushita estava parado e com a mão estendida; entre seus dedos, um pedaço de papel higiênico estava estendido.

━━ Para secar suas lágrimas ━━ ele continuou, movendo mais o papel na direção dela.

Makka permaneceu estática por alguns segundos, olhando-o. Então era ele o Valete? Ou apenas alguém que estava tentando ajudá-la?

𝗡𝗢 𝗧𝗜𝗠𝗘 𝗧𝗢 𝗗𝗜𝗘, ALICE IN BORDERLAND Onde as histórias ganham vida. Descobre agora