𝐋𝐎𝐒𝐓 𝐂𝐀𝐌𝐄𝐋𝐎𝐓 𝐆𝐈𝐑𝐋 | 𝐉. 𝐏𝐎𝐓𝐓𝐄𝐑

10.

𝐃𝐄𝐂𝐈𝐌𝐎 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎
A PORTADORA

   O TEMPO EM HOGWARTS sempre passava mais rápido; fazia algumas semanas desde a conversa de Emrys e Potter na torre de astronomia.

Sirius, também já havia falado com o Saturn e como era de esperar, a garota não prometeu ajudar; ela prometera a James, que o ajudaria na noite antes e jamais voltaria com a sua palavra atrás.

— Dione, a quarta lua de Saturno e uma das maiores; o resultado da fricção das marés é proporcional ao seu movimento orbital, mantendo sempre o mesmo lado virado para o planeta.

— Em inglês agora, por favor.

Desde a noite na torre de astronomia, Potter e Emrys se encontravam todas as manhãs no lago.

— Potter! Já li o mesmo três vezes. — reclamou a sonserina sentada a sua frente.

— Não tenho culpa, isso é complexo demias. — retorquiu, pegando o livro — Na mitologia grega, Dione era uma ninfa, filha de Oceano e Tétis mas por vezes, filha de Urano e Gaia, logo seria uma titã, irmã de Cronos.

— Ou seja, o deus romano que representar Dione é minha tia. — constatou por fim, chamando a atenção do maroto.

— Seu tia? O que a sua mãe tem a ver com Dione, para ela ser sua tia?

— Cronos era um titã grego, todavia, ele é representado por Saturno, minha mãe, na mitologia romana. — explicou simples.

— A sua árvore genealógica deve ser mais bagunçada que a de Sirius. — afirmou fazendo os dois rir.

— Possivelmente, com o tempo você se habitua, tudo na minha vida é uma bagunça.

— Estou aqui para ajudar a arrumar isso também. — Saturn sorriu.

Eles tinham se aproximando de uma maneira difícil de explicar e todos os dias pareciam se aproximar mais.

Se alguém contasse a Emrys, que ela ia contar tudo o mais temia a um maroto que não fosse Remus, provavelmente, ela riria até a sua barriga dor.

— Melhor voltar, o sinal vai tocar daqui a pouco. — avisou Potter, se levantando e estendendo a mão a platinada.

— Sim, ainda temos tempo de passar no salão principal, sei que não comeu antes de me encontrar aqui.

— Como sabe? — perguntou confuso mas sorrindo.

— Eu apenas sei, gosto de observar.

— Então, você fica me observando, isso é estranho mesmo para uma sonserina. — a garota revirou os olhos e pegou nas suas coisas.