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𝐕𝐈𝐆𝐄𝐒𝐈𝐌𝐎 𝐐𝐔𝐈𝐍𝐓𝐎 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎
MÃE E FILHA

Este séria o reencontro que qualquer família desejaria, certo? Uma mãe e uma filha que se encontravam frente a frente como nunca antes

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Este séria o reencontro que qualquer família desejaria, certo? Uma mãe e uma filha que se encontravam frente a frente como nunca antes.

De facto, qualquer um podia desejar aquilo mas Saturn não desejava, a última coisa que queria era a visita da mãe que a trocou mesmo antes de a conhecer, que nunce se deu ao trabalho de voltar ou procurar por ela. 

E agora não séria diferente, a deusa tinha um motivo para estar ali.

- Saturn, você cresceu tanto... - começou a mais velha com um sorriso no rosto mas foi cortada pela filha.

- Pessoas crescem. Onde estou e como cheguei aqui? - perguntou antes de dar qualquer brecha para a outra mudar o assunto.

- No vazio da sua mente, deuses tem acesso a mente de qualquer mortal para fazer anúncios, é algo parecido com um sonho mas mais específico, mais real. - começou perdendo um pouco do sorriso que tinha a segundos atrás. - Como chegou aqui? Todos podem chegar com a determinação certa, porém, hoje está aqui porque eu chamei você. 

- E porque? - a sonserina tinha uma pose fria e indiferente na frente da mãe,  ela só queria sair dali o mais rápido possível.

- Saturn, você atingiu a maturidade dos deuses ou seja lá o que eles chamem a assim. O meu dever como sua subrana e principalmente como mãe é acompanhar de perto e cuidar enquanto não têm poder para o fazer sozinha. Querendo ou não, eu sou sua mãe e o meu sangue corre nas suas veias. - Saturno, disse tudo calma e serena, o que deixou a mais nova um pouco incomodada.

- Minha mãe? Apenas pelo facto que me trouxe ao mundo, tirando isso eu dispenso qualquer tipo de ligação a você. 

- E eu não posso culpar você. - a deusa concordou e olhou a sala completamente branca a volta delas. - Sabe, antes de pensar em deixar vocês eu sentia que algo ia acontecer, a muito tempo que eu sentia isso. Um mau pressagio. Então, como forma de passar o tempo sem pensar ou me preocupar muito com isso eu plantava rosas brancas nos jardins do palácio de Camelot. 

- Rosas brancas? - Emrys, sabia quais eram as rosas, elas estavam espalhadas por todo o palácio e era difícil encontrar um lugar sem pelo menos um bouquet delas.

- Seu pai pensou até em chamar você de Rose. - a mais velha riu ao lembrar da discussão que tiveram sobre o nome do fruto que nascia do amor dos dois. - Rosas brancas são símbolo de pureza, inocência, paz, delicadeza, elegância e espiritualidade, atualmente acho o nome combina com você. Eu estava longe de corpo mas nunca deixei de cuidar e observar você lá de cima, Saturno é um planeta lindo e você devia pelo menos tentar entender o meu lado ao escolher aquele que me acolheu, eu não fiz a escolha a certa, mas também não posso dizer que me arrependo de a ter feito.

𝐋𝐎𝐒𝐓 𝐂𝐀𝐌𝐄𝐋𝐎𝐓 𝐆𝐈𝐑𝐋 | 𝐉. 𝐏𝐎𝐓𝐓𝐄𝐑Where stories live. Discover now