"Jogue a minha alma ao inferno, mas esse é o pecado pelo qual eu não arrependo."
Ah o preço do pecado, quem se importa? De uma forma ou de outra eu irei queimar no fogo inferno, então me deixe ao menos desfrutar dos meus pecados... Aquele corpo, aq...
Acordo com o meu despertador tocando, levanto num bom humor dos deuses, vou pro banheiro, escovo os dentes, tomo um banho maravilhoso e saio enrolada na toalha, vou pro closet e visto uma calcinha branca de renda, um body brando de alcinha, uma calça jeans escura com o cós desfiado e um tênis da Nike branco.
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Passo perfume, desodorante e uma maquiagem bem de leve para esconder as marcas que o Pesadelo deixou em mim ontem, arrumo o meu quarto plenissima, arrumo o meu cabelo num coque bagunçado, pego a carteira e o celular colocando no bolso da calça e pego a mochila saindo do meu quarto, desço para a cozinha e tomo o meu café da manhã na santa paz divina.
Pesadelo: bom dia baby- fala me dando um beijo na testa Eu: bom dia projeto de carniça, bom humor é esse?- pergunto tomando um gole do meu café Pesadelo: tomei um chá ontem a noite que vou te contar viu?!- fala e eu dou um sorriso toda convencida Eu: olha ele- falo rindo e ele da risada- agora me deixa ir para escola que o caminho até lá é longo- falo e ele pega a chave da Hornet branca dele, minha preferida digamos de passagem Pesadelo: vai de moto caraí- fala jogando a chave em mim Eu: o chá foi bom mesmo, tá me emprestando a moto- falo e ele da risada Pesadelo: se joga caraí, só não morre, não mate ninguém e nem estrague a minha moto- fala e saio toda contente para a garagem.
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Monto na moto, tiro ela da garagem plenissima e ligo a mesma dando partida para a escola que fica lá no pé do morro, o que para mim é longe já que eu moro quase no topo da favela com o Pesadelo, passo pelas gurias que estavam entrando no escadão acelerando e elas me olham rindo, em menos de dez minutos eu já estava parando a moto na frente da escola com geral me olhando, estaciono a moto bonitinha, desligo a moto e desço dela plenissima.
Karen: chegou a Maria gasolina- fala enquanto eu termino de ajeitar a moto Eu: chegou a marmita do meu irmão- falo sem nem me importar com ela Terror: jurava que era o flash mas agora vi que era você- fala e eu dou risada- garota tu não pode sair pilotando desse jeito não, tá é doida, pode matar um- fala e eu dou risada Eu: com quem será que eu aprendi né?!- falo e ela da de ombros Terror: com o teu irmão, ele que pilota que nem louco- fala e eu dou risada- mas fala ae, a nossa ficada tem ou não TBT?- pergunta e eu o olho com aquela carinha de quem não presta- fala e eu dou de ombros para ele Eu: quem sabe bebê- falo pendurando a chave da moto no pescoço- agora eu tô na minha hora- falo e saio andando para dentro da escola plenissima.
Vou direto para a minha sala e depois de um tempo as duas bonitas entram na escola rindo que nem duas retardadas, elas sentam uma na minha frente e a outra do meu lado, começamos a conversar animadas enquanto o professor de Filosofia não chega, o saco viu?! Odeio filosofia, faz sentido nenhum essa porra.
Prof. Anderson: senhorita Guimarães cadê o seu uniforme?- pergunta e eu dou de ombros Eu: no cesto de roupas sujas- falo dando de ombros e ele cruza os braços vindo na minha direção, o professor Anderson não é nenhum velho pansudo não, muito pelo contrário, é uma baita homão de trinta e dois anos que eu olho e grito, sentava Prof. Anderson: com essa blusa você não fica na minha sala- fala e eu dou de ombros pegando a minha mochila Eu: dois beijos- falo e saio andando plenissima para fora da sala de aula. Prof. Anderson: se não tem a blusa do uniforme poderia vim pelo menos com uma camiseta branca- fala entrando no banheiro feminino, ou algo de errado não está nada certo- ou pelo menos algo mais decente- fala olhando fixamente para o meu decote Eu: se você não subir esse olhar agora eu te garanto que desse banheiro você não sai inteiro- falo e ele me olha com uma sobrancelha erguida Prof. Anderson: certeza? Nesse banheiro só tem nós dois e o corredor está vazio, todos estão nas suas devidas salas de aula- fala e eu nego com a cabeça andando para frente, tu não acha que eu não vou peitar essa porra de macho escroto né?! Eu: e quem disse que eu preciso de alguém para me defender?- pergunto dando mais um passo para frente Prof. Anderson: duvido muito que uma garota de dezessete anos consiga ser mais forte que eu- fala e eu nego com a cabeça Eu: se eu fosse você não se garantia tanto assim não- falo e ele da risada me jogando na parede.
Ele começa a apalpar o meu corpo e eu só levanto o joelhos com força acertando o seu ponto fraco, ele urra de dor e cai de joelhos no chão, chuto o seu rosto certinho, por isso eu agradeço por morar com o Pesadelo, aprendi tudo o que sei hoje com ele, lutar, atirar, dirigir, pilotar e muitas outras coisas. O professor se recupera enquanto eu estou mongando e me jogou no chão me imobilizando, parabéns Luiza, no lugar de sair correndo eu arrebentar o cara não, tu vai mongar né meu amor?! Te falar viu?! O Professor Anderson começa a me apalpar enquanto eu grito tentando me soltar dele, sabe aquele bom humor que eu acordei hoje? Se foi embora e agora eu só sinto raiva e medo, é foda saber que mesmo eu tendo todo o preparo físico que eu tenho, todo o treinamento que o Pesadelo me deu e mesmo assim morro de medo da porra de um homem escroto, agora olha eu aqui impossibilitada de me proteger de um cara nojento que está me assediando sexualmente, e eu tenho plena certeza que quando eu for denunciar esse verme ainda vão colocar a culpa em mim e na roupa que eu estou usando, porquê para os outros sempre é culpa da vítima.