"Jogue a minha alma ao inferno, mas esse é o pecado pelo qual eu não arrependo."
Ah o preço do pecado, quem se importa? De uma forma ou de outra eu irei queimar no fogo inferno, então me deixe ao menos desfrutar dos meus pecados... Aquele corpo, aq...
Entro em casa trancando a porta e ja vejo o Pesadelo sentado nas escadas puto da vida me esperando, lá vem coisa para a minha cabeça, duvido nada.
Pesadelo: acho que eu falei que estava te esperando em casa- fala e eu confirmo com a cabeça indo para a cozinha com ele atrás Eu: e falou, mas não estipulou horários- falo me servindo um copo d'água Pesadelo: eu estou falando sério contigo Luiza- fala a eu faço um jóia com a mão bebendo a minha água Eu: e quem disse que eu não estou falando sério com você?- pergunto e ele esfrega o rosto puto da vida, ele vem na minha direção para me agarrar mas eu coloco as minhas mãos no seu peito o parando- você não quer fazer isso- falo e me afasto dele subindo pro meu quarto, entro trancando a porta e ele vem atrás esmurrando a minha porta para conversar comigo.
Vou pro meu banheiro e tiro a minha roupa indo pro banheiro, tomo um banho gostosinho e saio enrolada na toalha, vou pro meu closet com o celular na mão mandando mensagens para as mapoas e vou olhar as minhas roupas, opto por vestir uma calcinha de renda preta, um short jeans todos desfiadinho e um cropped preto brilhoso de alcinha com um tênis preto.
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Passo perfume, desodorante e arrumo o meu cabelo num coque bagunçado, coloco a carteira e o celular no bolso, pego o meu carregador portátil e vou para o banheiro, escovo os meus dentes e passo uma maquiagem bem de leve enquanto o Pesadelo esmurra a minha porta, pego a chave e abro a porta vendo ele com uma feição indescritível, passo por debaixo do braço dele e desço as escadas correndo.
Pesadelo: vai para onde?- pergunta descendo atrás de mim Eu: eu vou encher a cara- falo destrancando a porta de casa, ele segura o meu braço e me puxa me fazendo olhar para ele Pesadelo: me escuta caceta, senta aqui e vamos conversar igual dois adultos porra- fala e eu seguro a mão dele o olhando nos olhos Eu: você quer a verdade? Quer que eu seja sincera? Quer mesmo ouvir tudo que está guardado aqui dentro?- pergunto e ele confirma com a cabeça- tá bom- falo deixando a porta para lá e me sento e plenissima no sofá, ele senta na mesa de centro bem de frente para mim Pesadelo: eu não tô te entendendo e não tô me entendendo, porra você é uma irmã para mim caralho- fala e eu dou risada negando com a cabeça Eu: para, para Ricardo pelo amor de Deus, para- falo sentindo todos os sentimentos guardados dentro de mim vindo a tona e os meus olhos se enchendo- eu cansei de guardar isso para mim Ricardo- falo e seco a lágrimas que escorreu pelo meu rosto- eu gosto de você tá legal? E não é de hoje isso não, eu sempre gostei de você, eu sempre fui louca por você tá bom? Mas é isso, você só me vê como uma irmãzinha que você tem que proteger, porra eu não sou nada sua, eu não tenho o sangue, eu não sou a droga da sua irmã caçula, tá bom? Mas de boa, eu prometi a mim mesma que ia superar toda essa porra que tá aqui dentro, por isso a doida lá da máscara sumiu Ricardo- falo e ele apenas me olha surpreso e eu me levanto secado o meu rosto Ricardo: era você?- pergunta e eu confirmo com a cabeça Eu: surpresa- falo e saio de casa batendo a porta.
Desço o morro para o bar do seu João aonde as meninas já estão me esperando com um litrão de cerveja em cima da mesa e os três copos cheios de cerveja.
Ana: pela cara que você está eu e a Bianca não somos as únicas fodidas- fala e eu confirmo com a cabeça me sentando com as meninas Eu: mandei a real para o Ricardo, joguei a merda toda no ventilador- falo e pegamos os nossos copos levantando eles Bia: um brinde a essa droga que chamam de amor- fala e brindamos virando a nossa cerveja todinha num gole só.
Nos servimos mais um copo de cerveja e o seu João que já percebeu que estamos sofrendo colocou Maria Mendonça para gente, e desse tipo de dono de bar que a gente gosta Brasil.
Ana: ele falou o que?- pergunta e eu dou de ombros dando outro gole da minha cerveja Eu: não dei tempo dele responder, joguei tudo no ventilador e vim para cá, sei que o que qualquer coisa que ele fosse falar ia acabar me machucando ainda mais- falo e ela confirma com a cabeça- AUMENTA O SOM AI SEU JOÃO- grito e ele coloca o som no último volume Bia: não venha não, eu vivo do jeito que eu quero e não pedi opinião, você chegou agora e tá querendo mandar em mim, da minha vida cuido eu, deitou na minha cama e quer dormir com o travesseiro- canta como se estivesse contando a história dela com o Cobra para gente Eu: folgado- canto e dou um gole da minha cerveja Ana Júlia: não venha não, tá querendo pegar no pé, você nunca me deu a mão- fala também fomos e estivesse nós contando a história dela com o Terror e eu confirmo com a cabeça Eu: eu não sou obrigada a viver dando satisfação- canto e elas confirmam com a cabeça Ana Júlia: da minha vida cuido eu- canta e eu confirmo com a cabeça Eu/Ana/Bj: TÔ VENDO SE CONTINUAR ASSIM CÊS VÃO MORRER SOLTEIROS, FOLGADOS- cantamos gritando e o seu João só dando risada com a esposa dele Eu: eu nunca tive lei, e nem horário pra sair nem pra voltar- canto e elas confirmam com a cabeça Bia: se lembra que eu mandei você acostumar?- fala e eu confirmo com a cabeça dando outro gole da minha cerveja Eu/Ana/Bi: TÔ TE MANDANDO EMBORA, MELHOR SAIR AGORA- gritamos juntas com os copos para cima Eu: não vem me controlar- canto lembrando de todas as vezes que o Pesadelo tentou me controlar Eu/Ana/Bi: FOLGADO, MALDITA HORA QUE EU CHAMEI VOCÊ DE NAMORADO, JA IMAGINOU SE A GENTE TIVESSE CASADO, DEUS ME LIVRE E GUARDE A LAPADA QUE EU IA LEVAR, DA UM ARREPIO SÓ IMAGINAR- cantamos gritando mesmo, bora botar toda essa raiva para fora né anjos?!