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🤯Ricardo Diaz🤯

Terror: hoje tu tem que dar uma conferida lá na escola da Luiza viu?! A véia lá tá pedindo ajuda para reformar a escola e tu tem que conferir- fala e eu confirmo com a cabeça
Eu: então eu já vou indo, aproveitar para ver se a guria tá estudando lá- falo e pego a chave da minha saindo da boca.

Monto na Hornet preta já que a branca tá com a doida lá, vou para a escola acelerado, tem uma coisa me incomodando desde que a guria lá saiu de casa, tô preocupadão pô, guria é como se fosse uma cria minha, tá doido. Deixo a moto do lado da outra lá, desço da moto e penduro a chave no pescoço e entro na escola indo direto para a direção, entro na sala da diretora sem bater mesmo, eu que banco essa porra, depender do governo essa porra nem existia mais.

Diretora: bom dia senhor Diaz- fala e eu faço um jóia com a mão
Eu: cadê a Luiza?- pergunto e ela olha para o computador
Diretora: em sala de aula- fala e eu confirmo com a cabeça- temos que falar sobre a escola chefe- fala e eu confirmo com a cabeça
Eu: depois que eu ver que a minha pequena tá bem- falo e saio andando para a sala da Luiza, vou entrando vendo um espetor cuidando da sala- cadê a Luiza?- pergunto não vendo a doida
Bia: a doida foi expulsa da sala, pode ir olhar no banheiro feminino que ela vai estar por lá- fala e eu vou para a porra do banheiro.

Fui me aproximando e só ouvi uns gritos abafados, tiro a arma da cintura e entro na porra do banheiro vendo um marmanjo em cima da Luiza e ela chorando, atiro três vezes na cabeça dele e me aproximo dele guardando a arma na cintura novamente, chuto o corpo de cima da minha pequena, só pego ela no colo e ela me abraça chorando no meu peito, aperto ela contra mim fazendo um carinho na sua cabeça.

Eu: agora tá tudo bem pequena, tá tudo bem baby, tá tudo bem- falo e ela me aperta mais no abraço.

Saio com ela no colo e levo ela para a diretoria, coloco ela sentada em um cadeira e entro na sala da direção soltando fogo pelas ventas, a diretora me olha assustado e eu paro no meio sala cruzando os braços na altura do peito.

Eu: não tem porra nenhuma de reforma nesse caralho, eu encontrei um dos seus professores em cima de uma das minhas, essa porra vai fechar e se não fechar por bem, vai ter guerra e eu garanto que quem ganha nessa porra sou eu- falo e saio andando de lá, pego a Luiza no colo.

Coloco ela em cima da minha moto e e monto atrás dela, saio acelerado para a minha casa e só deixo a moto de qualquer jeito na garagem, pego ela no colo e levo pro meu quarto, deixo ela deitada na minha cama, jogo a mochila dela de lado e pego a chave da outra moto.

Eu: descansa aí que eu vou resolver uns b.ó, logo menos tô aqui de volta- falo e saio do quarto puto da vida, pego o celular e o radinho e me jogo no sofá da sala- ae caralho, quero nem saber, vou fechar a porra dessa escola aí, podem tirar geral dessa porra aí, só cuidado com os alunos porra, quero ninguém machucado não- falo no radinho com o Terror e ele me responde só com um ok- ae, ocês duas aí, quero as duas fora dessa porra para ontem, quero nem saber dessa porra- mando um áudio para a Ana Júlia e esfrego o rosto nervosão.

Deixo o celular de lado, saio de casa e vou andando pelo jardim tentando entender que porra que aconteceu, abro o portão e vejo os valores da contenção lá na ativa.

Eu: ae, um de vocês vai lá no salão que Luiza tá trampando e avisa que ela não vai hoje não, aconteceu uns b.ó aí e ela vai ficar em casa comigo hoje- falo e eles confirmam com a cabeça e o VL vai andando- já tu vai lá na escola buscar a minha moto- falo jogando a chave para o outro vapor que vai andando.

Volto para dentro de casa e subo direto pro meu quarto vendo a Luiza dormindo, tiro o tênis e a meia ficando descalço, tiro o cabelo do rosto dela e aliso a sua buchecha com as costas dos dedos.
Quando eu encontrei a Luiza eu prometi para mim e para ela que nunca que eu ia deixar ela passar pelo o que eu já vivi ou voltar a viver o que ela viveu lá atrás, oh, desde pivete eu sofria abusos do meu pai e dos amigos bêbados dele, aí eu dei um basta e matei geral, entrei pro tráfico e hoje sou dono dessa porra aqui, quando eu assumi a favela tive que resolver uns bagulhos lá no pé do morro e encontrei a Luiza, senti uns bagulhos estranhos e trouxe ela para morar comigo mesmo, hoje desgrudo mais não, é como se fosse uma cria minha pô, única pessoa que eu sou quem eu realmente sou é ela, o resto que se foda mesmo, se ela pedir eu dou a minha por ela, tem dessas não pô.
Saio do quarto sem fazer nenhum barulho e desço vendo as doidas lá jogadas no sofá com uma cara nada boa.

Bia: cadê ela? Já tá geral sabendo o que rolou, ela tá bem?- pergunta e eu confirmo com a cabeça
Eu: tá dormindo, vão para os barracos de vocês, ajeitem tudo que amanhã eu quero vocês duas aqui cedo- falo e elas me olham confusas
Ana: para que maluco?- pergunta e eu passo a mão no cabelo sem a menor paciência
Eu: vou levar o cês para fazer matrícula numa escola particular lá no asfalto, e vocês vão vim passar a semana aqui, quero deixar a Luiza sozinha em casa não pô.

O Preço do Pecado (M)Where stories live. Discover now