Capítulo 10

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 Na noite que conheci Ana, eu estava completamente exausto

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 Na noite que conheci Ana, eu estava completamente exausto. Tinha acabado de me mudar, o que é algo estressante. Ainda estava processando toda essa mudança de rotina. Agora terei mais responsabilidades na empresa, já que irei ajudar meu pai nos negócios da família, e também dar aulas na Crawford University. Vai dar muito trabalho, mas o meu foco principal são as aulas. Meu pai entendeu o meu lado, o qual fiz questão de explicar durante nossa conversa em seu escritório. Entramos em um acordo de eu dar aulas por um tempo, enquanto a hora de assumir os negócios não chega, mas vou ajudá-lo sempre que puder. Não estou fazendo isso só para agradá-lo e comprimir uma obrigação, até porque eu gosto de trabalhar na empresa. Todavia quero testar outras áreas do meu curso, mesmo sabendo que vou acabar ficando no escritório.

- Filho, essa empresa é algo que eu construí com muito esforço e dedicação. Não quero colocá-la nas mãos de qualquer pessoa. Quero deixa-la em suas mãos. – toca em meu ombro. – Mas não quero que desista dos seus sonhos, então se quer seguir essa área, tudo bem. Só preciso que cuide de tudo isso no momento certo.

Essas foram suas palavras antes um grande abraço entre pai e filho. Amo meu pai mais do que tudo nessa vida. Queria que mamãe estivesse aqui...

Sinto tanto a sua falta.

Assim que meus olhos bateram naqueles belos olhos castanhos no bar, algo em mim se acendeu como nunca tinha feito antes. Aquela pirralha havia mexido comigo logo nos primeiros segundos em que a vi. Parecia estar em uma luta interna, e ela estava perdendo.

Desde então fico pensando nela, na sua companhia. Em como sua voz é linda e gostosa de ouvir, eu passaria horas e horas a ouvindo. Na noite do karaokê, eu estava louco para beijá-la. A queria tanto em meus braços dizendo meu nome enquanto a possuía. Mas não a quero naquele estado, a quero sóbria, mesmo que seja difícil encontrá-la assim, como agora.

Depois da sua ligação repentina, que não vou negar que me pegou de surpresa, e me deixou feliz por ela ter se lembrado da minha existência mesmo naquele estado, não consegui parar de pensar nela durante o trajeto. Afinal, quando eu paro de pensar naquela criatura? Nem nos meus sonhos ela tem me deixado em paz, são poucos os momentos que não fico perdido em meus pensamentos.

Chego no endereço dado pela pirralha, e logo a avisto vindo na direção da minha picape preta parada em frente ao imenso jardim. Quando se aproxima, abre à porta e entra.

- Como sabia que era eu? – questiono andando com o carro.

- Não sabia, apenas supus. – dá de ombros. Balanço à cabeça em concordância, olhando para à estrada.

Um silencio agradável pairava no automóvel. Olho para o lado para ver como Ana estava, e a vejo dormindo. Olho para o painel do carro e são quase 5 horas da manhã. A levo para a minha casa, que é mais perto.

Ao me aproximar, uso o pequeno controle que fica no carro para abrir os imensos portões preto a minha frente. Deixo o carro na entrada da casa e a levo no colo para meu quarto.

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