Capítulo 18

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 Abro à porta com tudo, a fechando logo em seguida

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 Abro à porta com tudo, a fechando logo em seguida. Fico alguns segundos encarando à porta, como se algo fosse passar por ali a qualquer momento.

- Ana? – a voz do meu irmão me tira daquele transe.

Olho em volta assustada, encontrando todo mundo ali, inclusive o Jonathan. Todos me olham preocupados e curiosos.

- Não me diz que você deu outro soco em um desconhecido na rua? – questiona olhando a rua pela janela da sala.

- Muito pior! – respondo ofegante. Meu coração parecia que ia sair pela boca a qualquer instante. Felipe arregala os olhos pensando no pior. – Não! Isso não! – apresso-me em responder antes que ele tenha um treco.

- Meu Deus! – expira aliviado. – O que foi, então?

- Ele tá aqui, Fe! – corro para abraçá-lo.

A falta de ar é presente, e não sei se é pela corrida ou pelo meu encontro indesejado.

- Você realmente deu um soco num cara na rua? – Nathan finalmente se pronuncia.

Afasto meu rosto do peito do meu irmão, direcionando o olhar para Nathan, parado ao lado do sofá.

- É sério que disso tudo, você só capitou essa parte? – meu irmão pergunta incrédulo, tomando a frente, e agradeço mentalmente por não precisar responder à pergunta idiota do Nathan.

- Eu só fiquei curioso, ué. – dá de ombro.

- Tá, já chega. – afasto-me do Felipe. – O foco aqui não é esse. E sim, Nathan. – ando até ele. – Eu dei um soco nele, satisfeito? – respondo segurando seu rosto com as duas mãos, o olhando bem nos olhos. – E darei um em você também caso não me ajude a dar um jeito naquele filho da puta. – o ameaço com raiva nos olhos.

- Opa! – Lucy se aproxima me afastando, com cuidado do meu amigo. – Não vamos fazer algo que possamos nos arrepender depois, né? – tenta amenizar a situação. – Que tal sentar, e beber uma aguinha para acalmar os nervos? – leva-me para o sofá, onde os demais estão.

- E o que você fez quando o encontrou? – minha amiga pergunta.

- Corri.

Lydia começa a ri da minha fuga, junto com os outros.

- Qual o seu problema, Ana? – pergunta em meio aos risos.

- Ele é o meu problema. – falo focando o olhar num ponto fixo. Ignorando suas risadas. – E agora eu estou me sentindo aquela mesma garota indefesa e idiota. Odeio me sentir assim. – afundo o rosto nas mãos sobre o meu colo.

- Relaxa. Daqui a pouco isso passa. – Lydia abaixa na minha frente, e levanta meu rosto. – Você só está assim porque foi pega de surpresa, assim como todo mundo aqui. – diz com a voz calma, o que me passa confiança.

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