Capítulo 12

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 Para ficar mais confortável, arrumamos a sala com os colchonetes, que os garotos pegaram do quarto de hospedes

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 Para ficar mais confortável, arrumamos a sala com os colchonetes, que os garotos pegaram do quarto de hospedes. Assistimos filme, jogamos vídeo game e tivemos uma pequena guerra de travesseiro.

Acordo no meio da madrugada com muita sede. Levanto, vou até a cozinha tentando fazer o mínimo de barulho possível para não acordar ninguém.

Ao me virar para voltar para a sala, dou de cara com Jonathan parado no escuro esfregando os olhos com o dorso da mão.

- Meu Deus! Quer me matar de susto? - ponho a mão no peito.

- Desculpa, não queria te assustar. - Fala rindo, o que me deixou meio estressada.

- Está rindo de quê? Nunca viu uma pessoa levando susto, não? – me aproximo em passos largos.

- Calma. – ergue as mãos. - É que foi um pouco engraçado, desculpa. – diz diminuindo mais ainda a distância entre nós.

- Tudo bem. – respiro fundo, soltando o ar pela boca. - E desculpa por te acordar.

- Relaxa, não foi sua culpa. É que a minha barriga não me deixou dormir, então tive que levantar pra comer alguma coisa.

- Falando em comida, também me deu fome. Que tal um sanduíche? - digo abrindo a geladeira para pegar as coisas. O vidro de pasta de amendoim quase cai quando vou colocar sobre a ilha da cozinha, mas Jonathan consegue pegar.

- Valeu. – sorrio em agradecimento. - Vai querer suco ou refrigerante? – pergunto levantando a jarra numa mão, e a garrafa na outra.

- Prefiro suco. – coça a nuca, como se estivesse desconfortável.

- OK.

Depois de preparar os sanduiches, comemos em silêncio sentados nos dois banquinhos que acompanham a ilha.

Acordo antes deles, vou até o banheiro, tomo um banho, me visto e desço para preparar o café da manhã. Quando chego na sala, ainda estão dormindo um encima do outro. Pego o celular do bolso para ver a hora, e já são 10 horas.

- Pelo visto vou ter que bancar uma de despertador.

Vou até a cozinha atrás de uma frigideira e de uma colher.

- Tá na hora de acordar! – grito batendo a colher na frigideira.

Acordam desesperados, o que me faz cair na gargalhada.

- Porra, Ana. – Nathan reclama tacando o travesseiro em mim. – Estragou a droga do meu sonho. – lamenta levantando do colchão.

- E por a caso nesse sonho tinha uma garota de cabelos escuros? – minha amiga questiona num tom de malícia, se referindo a Lucy.

- Não enche, Lydia. – mostra o dedo do meio em sua direção.

- É, não enche, Lydia. – a morena reclama revirando os olhos.

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