Capítulo 6

687 111 82
                                    

Depois da praia ele me leva para casa

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Depois da praia ele me leva para casa.

- Chegamos. – anuncia parando o carro em frente à minha casa.

Tiro o cinto de segurança.

- Obrigada pelo passeio. – inclino para ver seu rosto.

- Eu que tenho que agradecer. – pega em minha mão. – Eu gostei muito de passar esse tempo com você, pude conhecer você melhor.

- Mas nem falamos direito sobre mim. – rio cruzando os braços.

- Sim, mas não precisei disso para saber o quanto você é maravilhosa, inteligente e adora café tanto quanto ama cachaça. – sua última definição me faz rir. – Estou mentindo? – brinca. Balanço a cabeça rindo da situação.

- Não mesmo. – nego, enquanto tento recuperar o fôlego.

- Ah! – levanta o indicador. - E tem uma risada contagiante.

- Obrigada. – agradeço sorrindo, seco as lágrimas com o dorso da mão. – E você é um ótimo cantor, me enganei.

- Eu falei. – se gaba com um sorriso no rosto.

Que puta sorriso.

- Eu preciso ir. Obrigada mesmo pela noite. – me inclino para abraçá-lo. E que puta homem cheiroso.

Seu abraço quente e confortável, faz você querer ficar ali para sempre. É uma sensação maravilhosa.

Aos poucos vamos nos afastando. Sentir sua bochecha encostando na minha me faz sentir algo que eu não sentia há muito tempo. Meu corpo todo treme em sinal de fraqueza. Sua respiração próxima ao meu rosto me faz querer ficar ali, e não sair mais. Meu coração não para de bater desesperadamente, é como se quisesse sair do meu corpo.

- Ana... – sussurra.

- Victor. – meu olhar vai direto para seus olhos azuis.

Como eu queria tocá-lo de todas as formas possíveis.

- Acho melhor você entrar. – toca em minha mão. – Antes que você faça algo que se arrependa depois. – só percebo que estava com a mão direita em sua coxa quando ele a afasta delicadamente.

Eu já não tinha mais o controle do meu corpo.

- Desculpa. – me afasto sem graça.

- Não precisa se desculpar. – sorrir de canto. – Não é nada com você, até porque eu passei a noite inteira querendo te beijar. Te tocar. Te sentir de todos os jeitos. – ajeita sua calça sarja cinza, me fazendo reparar em algo que ele parece querer esconder.

- Ok. – dou um sorriso de canto. – Boa noite, cara do bar. – abro à porta.

- Boa noite, pirralha. – dá um piscada ligando o carro.

Você?Onde as histórias ganham vida. Descobre agora