6| Porto seguro

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Jimin acordou no dia seguinte com um distender de lábios tão fulgente quanto o sol que resplandecia em sua janela, porém com uma responsabilidade imensa nas costas

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Jimin acordou no dia seguinte com um distender de lábios tão fulgente quanto o sol que resplandecia em sua janela, porém com uma responsabilidade imensa nas costas.

Sentiu o peso dela, quando terminou de preparar o café da manhã e avistou Jeongguk descendo as escadas já vestido para o trabalho, vindo até si com um sorriso manhoso, pronto para se alimentar rapidamente consigo, antes de se permitir sair porta afora.

— Bom dia amor.

Foi o que o maior disse, deixando um fraco selar nos lábios grossos, estes que ficaram tensos, embora o dono fizesse um enorme esforço para disfarçar.

No entanto, Jeongguk só percebeu sua tensão no momento em que sentaram-se à mesa, notando a forma aflita com que o namorado passava a geleia na torrada.

— O que houve?

Indagou de um jeito gentil, acariciando a palma do outro, este que deixou o seu coração amolecer quando sentiu as peles entrarem em um contato tão bom, derretendo todo o gelo que se formava em seu âmago.

Não havia o porquê daquela sua ansiedade e medo, Jeon estaria ali para ser o que sempre foi para si, um namorado deveras compreensivo, atencioso e aprazível.

E foi recordando-se de todas essas suas boas qualidades, que Jimin enfim teve coragem de desatar o nó que havia se formado em sua garganta, desde que o mais velho chegara na noite passada. Pedindo desculpas por ter agido de modo estranho, fazendo Jimin decidir guardar a sua decisão para uma outra hora.

Porém, olhando nos olhos de cor jabuticaba naquela manhã, Jimin teve a certeza de que não existiam motivos para temer sua reação.

Pois Jeongguk sempre quisera o seu bem e o sorriso acolhedor deixava claro, que estaria de acordo com qualquer confissão que ele fosse lhe fazer.

— Eu decidi que vou viajar para Gyeongju, irei visitar a minha avó Gguk.

Contou, assim sem rodeios, cem por cento direto e com o coração descompassado, demonstrando todo seu alívio em poder dizer aquilo em voz alta.

Não era surpresa para o mais alto aquela decisão.

Também não conseguiu prever, de fato, qual seria a sua reação ao ouvir aquelas poucas palavras, mas com tanto peso, saindo dos lábios do namorado.

Não tinha parâmetro, mas achou, naquela hora, que lidaria melhor do que cogitou tantas vezes, nas noites que ficará em claro.

Repetindo o seu novo mantra mentalmente “tudo vai ficar bem, não há o que temer”.

— Então, nos próximos dias, vamos ter uma viagem a preparar, não é?

DETENÇÃO × jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora