Capítulo 23.

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Oioiiii, nem deu tempo de sentir falta einnn.
Perdoem os erros.

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POV BIANCA

B: Você nos deu um baita susto. - acariciei sua mão.

Eu pude visitar Marcela dois dias depois, quando ela já tinha acordado e estava sendo devidamente tratada e observada pela melhor equipe de médicos do hospital. Marcela tinha uma aparência melhor, mais descansada e uma cor dourada já era vista em suas bochechas.

M: Que isso, Andrade! Você não vai se livrar de mim tão rápido assim. - ela conseguia tirar o melhor da situação. - Ainda vou estar aqui por muito tempo.

Me sentei de lado em sua cama. Eu estava realmente feliz por vê-la bem.

B: Não se continuar com aquelas coisas. - eu disse baixo, olhando ao redor para confirmando que estávamos sozinhas. - Você pode disfarçar pras pessoas, mas os exames não mentiram, sabia? Eu livrei sua cara de um baita problemão levando aquilo pra longe daqui.

M: Porra, então foi você? - sussurrou. - Eu achei que Ivy tinha achado e que tinha dado pra minha mãe. Tô com medo de ir parar na reabilitação... de novo.

B: De novo? - estranhei. - Você já esteve numa clínica de repouso?

M: Por bebida, foi apenas um mês e eu nem estava viciada, mas como era menor de idade não tive muita escolha... Depois fui mandada pra Miami, já que eu não queria ficar presa naquele inferno. Achei que tinha te falado sobre isso, foi até na época que eu conheci Rafaella.

B: Não me lembro. - eu não lembrava dela ter falado sobre alguma reabilitação. - Contudo, você tinha praticamente um cartel em sua bolsa. Aquilo não te levaria para uma reabilitação e sim para a cadeia.

M: Nada que uma gorda fiança não dê jeito. - resmungou despreocupada. - E o que você fez com a parada?

B: Joguei fora. - menti, vendo ela revirar os olhos irritada. - Não me olhe dessa forma. Sua mãe está aqui e melhor você não chegar perto nem de uma lata de RedBull.

M: Muito obrigada, Mariana! - bufou se ajeitando na cama.

B: Não a culpe. Ela só fez o que eu pedi. Se algo acontecesse estaríamos de mãos atadas, pois eu nem sequer sabia que sua mãe morava fora do país.

Que Marcela era um tanto louca isso a gente via de longe, mas eu não imaginava que ela fosse tão despreocupada ao ponto de não se importar com sua saúde e sim focar num "problema maior" que era as pessoas descobrirem sua "aventura". Eu gostava muito dela, porém isso me deixou preocupada de forma dupla com Ivy. Sei que a pequena não é do tipo influenciável, mas vê-la ao lado de Marcela o tempo todo poderia desencarregar problemas sérios no futuro. Como se ela não conhecesse a irmã que a vida lhe deu, se Gabriela descobrisse alguma coisa poderia juntar peças para afastá-las de vez.

M: Ivy ficou bem? Me sinto mal por preocupá-la dessa forma, ainda mais depois do que aconteceu entre a gente.

B: Ivy ficou devastada. - eu confessei. - Sério, Ma... Já que vocês estão sempre juntas, tenta evitar isso. Não destrua aquela garota nem a relação de vocês com isso.

M: Eu gosto dela, Bia. Não vou destruí-la. - Não sabia responder em que se sentido aquele "gostar" se referia. - Sei que não sou a melhor das companhias para ela, mas também não sou a pior.

B: Sei que não. Ivy parece ser toda dona de si, mas só Deus sabe como é o lado paterno da família dela. Eles seriam capaz de denunciar você em dois estalos caso sentissem a caçula "ameaçada".

My Protection (RABIA)Where stories live. Discover now