My Protection (RABIA)

Capítulo 1.

Primeiro que eu amo e li várias vezes essa fic (camren) e quis trazer para esse shipp e dar uma diferenciadinha.. Espero que gostem ;)

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  POV BIANCA

A luz forte do sol queimou meus olhos assim que eu me atrevi a abri-los e para melhorar a situação, fui surpreendida por uma tosse seca que rasgava minha garganta. Fiquei alguns segundos tossindo tentando acalmar aquele desconforto.

Minha cabeça começou a latejar assim que me sentei na cama. Que porra estava acontecendo? Olhei para os lados e vi o que eu mais precisava no momento: água. Enchi o copo com pressa e engoli tudo rapidamente dando um grande alívio. Espera.. essa garrafa não é minha, e meu quarto não tem cheiro de hospital e equipamentos esterilizados. Tomei um susto ao ver que não estou em casa e nem em um hotel. Por que raios eu estou num hospital?

B: Que porra! - resmunguei baixinho procurando meu celular na cama.

M: Finalmente a bela adormecida despertou - Saad entrou e fechou a porta em seguida e caminhou até mim. - Acho que está procurando por isso.

Estendeu o celular em minha direção. Ela parecia cansada e estava com olheiras um pouco fundas. O que será que aconteceu?

B: Obrigada - agradeci incerta e ela continuou me olhando comprimindo os lábios. Que porra eu fiz? - O que foi dessa vez?

M: Nada.. Só estou esperando você me perguntar. Vamos lá, Bia. Vejo daqui o quanto está curiosa para saber por que saiu de uma festa e acordou num quarto de hospital - apontou em volta.

Porra! A festa. Eu estava numa festa e de repente não me lembro de mais nada além de acordar aqui.

B: Como eu vim parar aqui? - perguntei o óbvio.

M: Você realmente não se lembra não é? - neguei com a cabeça. Estava apreensiva, algo me dizia que tinha dado merda - Então, bebê voc.. - sua voz foi interrompida pelo rangido da porta que se abriu revelando B2 e uma enfermeira empurrando um carrinho com uma bandeja nas mãos.

B2: Mari, a Melim está lá embaixo - informou com certa preocupação no ar.

M: Obrigada B2, eu já volto - me olhou rápido e saiu.

Venturotti caminhou até a bandeja e agradeceu a enfermeira que saiu do quarto me dando um sorriso tímido. Dei a entender que ela me reconheceu.

B: Eu não vou comer isso, prin. Nem tenta. - Avisei quando ela veio em minha direção com um prato de mingau de aveia. Detesto mingau, ainda mais de aveia.

B2: Agora que tu vai comer mesmo, olha sua voz. Vai ajudar com essa irritação, além disso está muito gostoso, por favor prin. - pediu fazendo quase um bico.

B: Se está gostoso coma você.

B2: Bia - ergueu uma sobrancelha.

Bufei sabendo que ela não ia desistir e recebi uma colherada na boca. Engoli toda a gororoba me odiando por ter que admitir que realmente estava aliviando os arranhados de minha garganta.

B2: Isso, boa garota - Disse enquanto oferecia a terceira colherada em minha boca. A repreendi com os olhos e ela riu deixando o prato em minhas mãos.