My Protection (RABIA)

Capítulo 19.

voltei rápido dessa vez heinnn 🤠 /não revisei, desculpem os erros ;3

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POV RAFAELLA

B: Oh, e o que vem ao caso?

Parei na porta da sala ao ouvir sua voz. Praguejei-me por ter que adiar nossa conversa para outra hora, outra na qual ela estivesse sozinha e menos ocupada. O melhor a fazer no momento era voltar para meu quarto.

M: Você que está apaixonada por sua segurança.

Meus passos pararam assim como meu coração ao ouvir Mariana pronunciar tais palavras.

B: Eu não estou não! - Bianca protestou em voz alta.

— Está sim! - Mariana e Gizelly replicaram juntas.

B: Ok, eu estou. - soltei o suspiro preso no meu peito e me apoiei melhor na porta.

Por um lado eu me sentia péssima por estar ouvindo a conversa alheia. Por outro, eu precisava ouvir, pois o assunto de certa fora, se diria a mim também. Bianca havia assumido com todas as palavras que de fato sentia algo mais forte por mim...

Mas, desde quando?

B: Mas não se animem. - eu a vi erguer os ombros pela pequena abertura da porta. - Eu estava na aula de dança e ouvi ela conversar com a irmã...

Fechei os olhos com força. Ela havia ouvido tudo.

A maldita porta não se fechou por acaso, ou pelo vento.

Era ela, ouvindo tudo como eu estava fazendo nesse momento.

G: E aí...? - Gizelly gesticulava com a mão. Eu tentava ficar o mais escondida possível para que nenhuma das mulheres notasse minha presença.

B: E aí que... - Bianca deu uma pausa e encarou seu reflexo no espelho grande que tinha na sala. - Ela acha que a gente nunca daria certo juntas e realmente, a gente é tão diferente. Rafaella não é como eu, ela não merece ser tão exposta. A internet está martelando em saber quem é a mulher que estava na praia comigo e eu me sinto tão burra por não ter sido tão cuidadosa o suficiente e porra... Ela não merece isso. A culpa é toda minha e por mais que eu esteja realmente gostando de Rafaella, não vou fazer isso com a vida dela. Eu gosto demais dela pra isso. - agora eu estava dentro da sala, sem sequer lembrar em qual momento pisei com o primeiro pé.

Mari e Gizelly arregalaram os olhos ao notar minha presença, e Bianca tinha a palma das mãos sobre os olhos numa posição pensativa.

R: Você gosta? - eu perguntei, alto e claro, vendo seu corpo ficar num estado rígido sobre a poltrona roxa onde ela estava sentada. Mari e Gizelly ainda tinham a mesma cara de espanto, mas agora com a boca aberta dramatizando ainda mais a situação.

R: Eu fiz uma pergunta, Bia.. - repeti palavra por palavra quase que lentamente.

A carioca girou o corpo, movendo junto sua poltrona e nossos olhos se conectaram. Eles estavam com um brilho desacreditado de criança que foi pega no flagra fazendo - no caso, falando - algo que ninguém deveria saber. Eu sentia meu peito subir e descer rapidamente, entregando uma respiração pesada e sôfrega na espera de uma resposta também alta e clara vinda da boca da carioca que ainda estava fechada.

G: Eu acho melhor a gente ir. - Gizelly falou num tom baixo para sua namorada.

M: Ah, sério? Não podemos ficar? - a loira perguntou e recebeu uma sobrancelha arqueada como resposta. - Que droga, Gi... Eu queria ver isso de perto.