XXVIII. Cuidando de Ted

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Todos sabem como leitores são curiosos e essa autora não planejava incluir a parte, porém, sinto-me na obrigação de contar como foi o dia anterior de Teddy sob os cuidados não só de Ron e Hermione, como de George.

Naquele momento em que Ron e Mione cometeram o pior erro em deixar George com uma criança, receberam as consequências em poucos minutos, quando mesmo do terceiro andar da casa conseguiam ouvir o barulho de algo quebrando.

O casal que antes estava ocupando a boca um do outro se separou com um suspiro de frustração. Hermione se levantou com a intenção de descer e conferir a situação, todavia o ruivo a segurou impedindo a conclusão de sua tentativa.

— eles vão ficar bem.

— eu acho que estou ouvindo seu irmão gritar - ela franziu o cenho tentando ouvir, era difícil por causa da distância, mas parecia um tanto alto, contudo talvez fosse apenas sua risada escandalosa. O que era bom, fazia tempo que essa risada não era ouvida.

— ele faz isso toda hora, deve está bem. - insistentemente ele a puxou e rodeou os braços pela cintura dela.

A porta foi aberta abruptamente por um George suado e ofegante com seu rosto vermelho.

— não está nada bem! - ele declarou à medida que Hermione lançou um olhar de "eu te avisei" para o namorado e esse soltava um grunhido.

— o que aconteceu, George?

— o que foi aqueles gritos? - Hemrione rapidamente perguntou.

— ah, talvez nós estejamos brincando de misturar poções e ver o que acontece e talvez uma tenha explodido. Mas eu já cuidei disso.

George passou a mão pelos cabelos ruivos e deu um sorriso confiante enquanto a mulher colocou a mão na testa em pura frustração, mas não falou mais nada e o outro continuou.

— ted acabou de me perguntar se dez é um número grande e eu não soube o que dizer - ele contou por fim, os outros fizeram uma careta pela banalidade do assunto, mas também estavam aliviados por nada mais sério ter acontecido até o momento.

— como assim? Dez não é um número grande - Ron respondeu

— tem razão, dez galeões não é muita coisa, mas dez pessoas mortas é uma chacina - o mais velho retrucou com um tom de obviedade como um professor ensinando o aluno.

— eu juro que tento te entender, mas é difícil - Hermione carregava a mesma severidade de Teddy quando lhe foi falado que não havia televisão lá.

— mas tipo... contexto é importante, Mione. - os dois irmãos Weasley pareciam concordar com o questionamento que apenas fazia sentido entres os neutrinos unicamente dos ruivos.

Sem avisos prévios, o barulho de uma explosão fez todos darem um sobressalto. Hermione e Ron lentamente se viraram um para o outro com o espanto nítido. E George tinha o medo em um misto com riso.

— oh, isso não é bom. Eu disse para ele não explodir nada sem mim - o mais velho saiu correndo na frente.

— espero que não tenha sido na cozinha, deixei meu quebra-cabeça em cima da mesa - o ruivo comentou olhando para a namorada que revirou os olhos.

— tem uma criança lá embaixo, Ron!

— oh, não! Meu quebra-cabeça estava quase pronto - o ruivo ignorou a namorada vendo o estrago.

Ele havia momentaneamente esquecido do fato de que havia uma criança na casa e pensou que tudo iria continuar intacto não importa onde deixasse, mas quando desceram as escadas, viram que as peças estavam espalhadas pelo chão, e uma bagunça havia sido feita. A magia impedia que a casa pegasse fogo em qualquer hipótese - um feitiço colocado com conta dos antecedentes - mas não impedia que o lugar fosse destruído.

Teddy é meu! • DrarryOnde as histórias ganham vida. Descobre agora