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 A respiração parece seca e pesada em meus pulmões

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A respiração parece seca e pesada em meus pulmões.

Ainda não tínhamos nos movido, e estava sentada esperando um homem terminar de enfaixar com um cuidado zeloso o meu ombro. Queria ter a calma dele, que mesmo na confusão, mesmo com os gritos que começamos a escutar mais uma vez, ainda fazia tudo com um semblante neutro.

Alguns guardas chegaram, nos pedindo para sair do local.

Pra ser bem sincera, nem consigo imaginar de onde estavam vindo tanto invasores. O castelo não me parecia muito vulnerável, e quem quer que esteja fazendo isso, parece ter um conhecimento privilegiado da organização do local, onde estão os guardas e tudo mais.

A violência está num nível elevado, porém, estamos apenas fugindo.

As coisas estavam tão aceleradas que eu nem sabia se cabia a mim falar alguma coisa. Lucas e Martin me seguiam de perto, com o meu guardião me ajudando a caminhar mais rápido, me oferecendo seu ombro para que eu me apoiasse.

Conseguia sentir a impaciência do meu amigo escorrendo por cada poro, e claro que eu também me sinto impaciente e preocupada, porém, decidi colocar minha fé nas pessoas que cuidarão da Sarah.

Sangue mancha algumas das paredes pelas quais passamos, encontramos corpos caídos e debilitados no chão, porém, não paramos em momento algum, até chegarmos numa pequena passagem escondida atrás de um vaso com aparência antiga e pesada.

Um guarda olha ao redor, enquanto o outro afasta o jarro e nos conduz por um entremeio de túneis escuros e úmidos. Depois de uma pequena e exaustiva caminhada, o guarda que está nos guiando apalpa uma parede de pedra aparentemente comum e então uma porta se faz presente.

Então me vejo dentro de uma sala ampla, com colunas altas e prateadas. Sei que ali é uma das salas privadas do castelo, pois minha avó tinha me mostrado a uns dias. Só que nesse momento, as grandes e pesadas portas estavam fechadas.

E ali dentro, as grandes e pesadas mesas foram organizadas para formar o que parecia ser uma enfermaria.

Os gritos e choros ali eram de uma fonte diferente e mordi o interior da bochecha para controlar a respiração. Meu estômago se revirou, e obriguei tudo o que estava ali dentro a permanecer exatamente onde estava. Não fraquejaria agora.

Reconheci alguns rostos assustados ao correr o olhar ao redor.

Todas as janelas, e aparentemente passagens secretas estão sendo vigiadas. As portas fechadas por barricadas. O ar preso e se medo tivesse um cheiro, seria aquele.

— Martin, se você puder se informar se a Sarah está por aqui, e qual é o estado dela, seria ótimo — peço pro meu guardião.

— Posso ir com você? — Lucas pergunta e Martin apenas concorda.

O homem que enfaixou meu ombro torce o nariz ao segurar meu ombro, e pede para que eu me sente enquanto vai dar mais uma olhada nele. Mas primeiro ele pede licença enquanto vai buscar alguma coisa.

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