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 — Oi novamente Meg! — a mulher de cabelos castanhos tem os cabelos arrumados novamente naquele emaranhado bem organizado de tranças

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Oi novamente Meg! — a mulher de cabelos castanhos tem os cabelos arrumados novamente naquele emaranhado bem organizado de tranças.

— Olá Ella! — cumprimento a mulher bem-vestida.

Minha avó faz as apresentações para o Adam, e Ella sempre mantém um sorriso descontraído no rosto, mas tenho certeza que ela está vendo tudo o que acontece ao nosso redor.

— Está tudo correndo do jeito que a gente planejou... Tudo calmo. Ainda bem que conseguimos contato com o Raphael, e ele está disposto a nos ajudar. Ficamos mais aliviados por termos mais agentes internos. Quanto mais, melhor.

— Raphael?! — pergunto sem conseguir ligar o nome a alguém.

— Meu pai — Adam sussurra em meu ouvido.

— Ah — digo meio que envergonhada por não ter percebido isso antes. Claro que sei o nome do pai do Adam, mas não consegui ligar o nome a pessoa no momento.

— Ainda bem que vi você querida. Só quero avisar que você pode aproveitar o restante da noite com o Adam. Dance e se divirta, os assuntos que temos a resolver podem esperar... Amanhã conversaremos.

— Certo vó.

Adam segura minha mão e me guia novamente para uma dança.

Ficamos colados praticamente a noite toda. Trocamos diversos beijos, ri das coisas mais bobas e mesmo estando muito feliz e desejando que aqueles momentos não acabassem, eu também não deixava de lembrar e me preocupar com o Martin.

Mas foi bom me permitir relaxar um pouco.

E depois dos meus pés já estarem doendo de tano dançar, Adam me levou para um pequeno jardim privativo para a sua família, e ali conversamos muito. Conversamos como há muito tempo não fazíamos. Foi tão nostálgico mesmo assim diferente.

— Sua avó te falou que vocês ficarão hospedados com a minha família? Onde moramos aqui é absurdamente grande, com muitos quartos vagos... Meu pai achou melhor hospedar vocês conosco.

— Ela não falou... E onde fica?

— Não é a construção mais discreta dessa província, mas está ali — ele aponta para o que parecia ser um grande castelo, com torres altas e tudo mais.

— Você mora num castelo aqui?!

— Pela quantidade de torres de guarda que possui, acho que dá pra se pensar sim que é um castelo, mas prefiro pensar que é mais uma mansão, ou algo parecido. Bem mais próximo de uma coisa aceitável, mas como é a residência passada por todas as gerações dos governadores do fogo, não há outro jeito além de permanecer lá. Mas te garanto, é bem seguro.

— Com certeza se acordar de noite para tomar água vou me perder nos corredores procurando a cozinha, ou algo parecido.

— No quarto tem um banheiro e também uma jarra de água. Meus pais tratam bem os convidados... Mas mesmo assim te coloquei num quarto perto do meu... Assim, você pode ir me procurar caso precise de alguma coisa...

Os Oito DomíniosOnde as histórias ganham vida. Descobre agora