Canções da Taylor Swift em nosso amor.

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Leiam as notas finais, gracinhas!

Boa leitura, amo vocês!

encontro vocês na tag do twitter #BeijosDeCereja 🖤




Eu estava deitado na minha cama cujos lençóis eram estampas de super heróis, tal qual as estantes eram repletas de histórias em quadrinhos. Por um momento, fiquei observando o teto do meu quarto enfeitado de estrelas. As constelações estavam acima de mim e poderiam ser vistas a olho nu. Andrômeda, Cruzeiro do Sul, Ursa Maior, Pégaso, Fênix e Órion. Esses eram os nomes das constelações estampadas no teto do meu quarto, e era sob essa visão que eu apreciava enquanto minha mente ruía com questionamentos incertos. Volta e meia, meus pensamentos tornavam-se uma linha inconstante de memórias e recordações. Haviam imagens da minha avó fazendo com que eu mergulhasse em queda brusca naquele mar grandioso e furioso que era a saudade. O saudosismo retratado com tanta graciosidade e afetuosidade por inúmeras poetisas e escritores famosos, não me era nada além do que a escuridão do abismo.

Meu cérebro projetava a face daquela que em dias chuvosos preparava bolinhos de chuva para comermos enquanto bebiamos o seu famoso "leite rosa". Mamãe nunca soube apreciar a diversão que continha naquela xícara do "Incrível Hulk" batizada com um leite cor de rosa que fazia com que eu viajasse por inúmeras vias lácteas enquanto ela contava histórias fantasiosas para mim, alimentando minha mente que por si só sempre fora bem criativa. E quando o rosto da minha adorada vózinha, surgia em meus pensamentos tempestuosos, eu seguia em frente, assustado demais com a ideia de esquecer do som da sua voz dublando meus personagens favoritos. Eu seguia aquele som distante que eu acreditava me levar até onde ela estava, o que nós sabemos, é mentira. A mais conhecida, peças que a mente nos prega.

Então, após ter caminhado euforicamente até ela, me encontrava em um abismo. E por uma fração de segundos, eu ouvia seu riso tão adorável como o de uma senhora doce e me jogava diante a escuridão, e era apenas isso: escuro. Eu não parava em lugar algum, não havia chão ou teto, janelas, paredes, nada. Era um espaço infinito de escuridão, e... Vazio. Era só o vazio. E a dor latente que queimava meu peito, era a saudade que fazia com que as lágrimas brotassem em meus olhos como aquele mato que cresce nas calçadas e você não sabe como evitar que ele continue crescendo porque ele é uma peste, tal qual a saudade contaminando nossos corações, poluindo nossas almas. Mas, afinal de contas, o que seria de nós sem as saudades acumuladas? Sentir falta de alguém tem como sinônimo o amor que você dedicou a história que viveram e inevitavelmente se você não sente saudades, significa que viveu uma vida sem amor, e eu ouvi em uma canção que "A vida só vale a pena se você estiver amando alguém.". E eu sempre estou amando.

Antes de cair em uma teia ardilosa de divagações, ouço o ruído da porta do meu quarto sendo aberta lentamente e um par de olhos pequenos e bochechas róseas tomem forma de um ser humano pequenino. Tão pequeno que talvez, nem mereça ganhar essa denominação.

- Oi, Chim! - Diana sorri em minha direção e para a minha grande surpresa, há uma janelinha em seus dentinhos.

- Ei, Di! Você está banguela! - Seu rosto sorridente se transforma em uma carranca e um biquinho apareça em seus lábios.

- Quem foi que te disse isso? Eu estou me tornando uma mocinha! Foi isso que o Taetae me disse! - Ela fala com aquele ar de quem sabe mais do que eu. A pirralha se acha tão inteligente...

- E quando foi que você viu o Taetae?

- Hoje de manhã! Assim que eu acordei e vi que meus dois dentinhos haviam caído! Eu guardei eles no bolso da minha jaqueta e fui correndo para a casa do Taetae, e falei assim: ‘’Taetae! Meus dentes caíram, meus dentes caíram! A fada do dente vai me dar um presente agora, né?’’.

Caleidoscópios de CoraçõesWhere stories live. Discover now