Me Deixe Entrar, Park

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esse capítulo é feito em homenagem a uma leitora que ganhou meu coração todinho, e me incentivou a persistir com a escrita! obrigada pelo apoio @duhartees 🍒🖤

Boa leitura, meus bebês! Por favor divulguem na tag do twitter e comentem e votem bastante!

Esse capítulo ficou curtinho, meio monótono e chato, mas o próximo PROMETE, Diana irá causar demais na vida de dois boiolas 🤫🤫🤫🤫

#BeijosDeCereja




Eu até poderia dizer que eu, Park Jimin não estou apaixonado por um par de olhos esbugalhados e um cabeção de vento, mas seria mentira. Seria negar o óbvio, e eu nunca gostei de contestar os fatos. Acredito que cada ser é um emaranhado de confusões e cápsulas de memórias, e a maior parte dessas lembranças, aquecem o peito. E acredito que as paixões imprevisíveis e amores caóticos carregam a infinitude dos sentimentos em pedaços tão pequenos, mas que consideram-se grandes o bastante para fazer estrago. E era isso que Jeon Jungkook representava. Estrago.

- Tesouro, eu posso ficar a tarde inteira aqui, eu realmente não me importo em gastar meus dias organizando as bolas de basquete se o brinde for mais horas ao teu lado.

O insuportável capitão do time de futebol americano me colocou na primeira enrascada na escola. Eu estou no terceiro ano do ensino médio, e definitivamente nunca me envolvi em confusões. Notas acima da média, bom envolvimento com os grupos sociais, e sempre muito prestativo e educado para com todos. E a minha meta era finalizar meu período escolar sem assinar advertências ou receber punições da direção, mas ao que parece, Jeon Jungkook tinha outros planos para si, e decidiu me carregar a tira colo em suas loucuras.

- Sério Jeon, se você abrir a porra dessa boca mais uma vez eu arranco sua cabeça e faço strike com ela.

- Amorzinho, strike é no boliche, no basquete nós costumamos dizer "Cesta" ou apenas "Ponto".

- Jeon, já que você gosta tanto das aulas de educação física porque não demonstrou mais respeito e seriedade pela aula? Que merda, olha as coisas que você me mete...

- Tesouro, eu só fiz uma brincadeirinha. Não estava realmente tentando te envolver em confusão. Eu não sou assim.

- Então, quando você começou a me provocar com esses seus apelidos cafonas justamente na hora em que eu estava treinando o arremesso com a bola de basquete, não foi de propósito? Ah, tá bom.

- Jimin, caralho, você jogou a porra da bola na minha cabeça, você tem noção que isso dói né? Mais empatia com o próximo, meu tesouro.

- Inferno de garoto insuportável, eu deveria ter é jogado a bola nessa sua boca grande pra ver você calado.

- Tesouro, você sabe que ter uma boquinha grande é só vantagem, né...

Todos os meus divertidamente estão encenando a Carminha em Avenida Brasil gritando desesperadamente "Inferno".

Eu estava decidido e focado na aula de educação física. Hoje iríamos treinar arremessos na cesta, e a equipe que fizesse mais gols, pontos, strikes, o caralho a quatro que for, ganhava. Eu estava no time do Seokjin e do Namjoon, e estávamos competindo contra as mulas do Taehyung, Yoongi e Jungkook. O Yoongi havia ficado em um outro trio. Todos estávamos animados e empenhados, mas é claro que o pateta do Jeon tinha que tentar alguma coisa. Estávamos empatados, e o engraçadinho começou a me irritar quando chegava a minha vez de lançar a bola. Eu estava numa boa, nem ia me estressar, mas aí aquele ogro fedido disse algo como "Imagina se você fosse tatuado loirinho, seria o próprio pecado" e bem, ele meio que tem um garoto tatuado e todo misterioso em sua vida, e aquilo me irritou profundamente. Joguei a bola naquela melancia que ele chama de crânio, e nosso castigo foi arrumar as bolas no ginásio. Seria uma tarefa simples, fácil, mas é claro que eu teria Jeon Jungkook para dificultar.

Caleidoscópios de CoraçõesWhere stories live. Discover now