Dê uma chance para ele

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Ei, ei, ei galerinha! Amo vocês! 🍒

P.S: irei abordar um transtorno aqui nessa fic, e por gentileza, como não tenho nenhuma formação nessa área, qualquer dúvida, erro ou expressão má interpretada, me avisem!!! tenho convívio com pessoas que tem TDAh, mas novamente, não sou formada, apenas estudei sobre o assunto, enfim, qualquer desentendimento, estou SEMPRE aberta a discussões!

enfim, dêem amor aos piticos ):






Acredito que tudo que acontece, faz parte do destino. Cada pessoa, cada circunstância e as inúmeras pedras que aparecem em seu percalço, foram predestinadas a estarem ali. Mas, se me contassem que cada pessoa, cada sorriso, cada lágrima, e cada coração embalado pela melodia de sua alma foram traçados a estar ali, eu não acreditaria.

Eu não planejei ter uma irmã mais nova, e pior gostar tanto dela. Não imaginei que ao perder o posto de "garotinho" dos meus pais poderia me presentear com uma pequena criança rabugenta e língua solta que sempre me fazia rir mais do que o esperado. Me faria ser um perfeito protetor irritante, mas que em momento algum, apesar das implicâncias, deixaria minha irmãzinha sozinha.

Também não elaborei um plano para ter Kim Seokjin e Kim Taehyung como meus melhores amigos. Creio que o universo jamais conseguiria pensar em almas tão coloridas como as nossas, unidas.

Mas, acima de todos os meus devaneios, não almejei ter Jeon Jungkook, o Capitão prepotente e popular do time de futebol americano da Cornélia School, próximo a mim. Sequer se passou pela minha cabeça que dentre todas as piadas e implicâncias, estaríamos em alguma sexta-feira à noite dançando juntos ao som de Cold Water, provando bebidas e sentindo um desejo imenso ao beijar seus lábios. Por tempo demais, minha mente ficou se perguntando que gosto eles teriam. E quando parecia tudo alinhado, como em um filme romântico, algo nos atrapalha. E em nosso caso não era apenas um fator bobo, era um garoto mais velho, tatuado e bonito, muito bonito por sinal... Eu odeio admitir, mas, caramba eu realmente me senti esquisito ao vê-lo beijando outro. Talvez, em alguma realidade utópica, aqueles beijos seriam meus.

- Então, basicamente você ia beijar o cara ao som de Justin Bieber? Caralho, Jimin você tá muito boiola para conseguir sentir alguma coisa com aquele cara cantando nos seus ouvidos. - Taehyung ataca novamente.

- Fala sério, o Jimin vai acabar virando um zé mané pelo Jungkook, escutem o que estou dizendo!

Estávamos os três deitados na cama do Jin comendo salgadinho e tomando refrigerante de uva, enquanto eles me obrigavam a contar com detalhes o que aconteceu na festa. E por falar em festa...

- Tudo bem, a versão da minha noite vocês já sabem, mas e você Taehyung? Porque a gente não encontrou você na festa e porque caralhos, você demorou tanto para vir até a casa do Jin? - O Kim mais novo olha para todos os cantos do quarto do Jin, mas em momento algum olha para meu rosto... Estranho, muito estranho.

- E é no mínimo suspeito você ter chegado com a boca vermelha e inchada... - Jin aponta.

- Nós estávamos comendo Doritos, e eu fico com os lábios meio inchados quando como esse salgadinho, vocês sabem disso...

- Não sei não. Você sabia disso Seokjin? - O citado nega. - Sabe o que isso tá me cheirando? Lero. O que você andou aprontando, Kim Christopher Taehyung? - Semicerro os olhos em sua direção.

- Christopher?

- Nome de efeito. - Os dois riem. - Somos seus melhores amigos, não somos? Por que você não se abre com a gente?

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