THE CURE (Concluída)

As chamadas horcruxes

Então naquela noite Rony deu beijo de boa noite para Iran que foi colocado na cama por ele, Severus também estava ali, afinal amou quando seu filho chamou Rony de papai. Severus queria conquistar Rony por ele mesmo, sem ajuda de seu filho. E antes que Rony fosse embora com Harry, Severus recebeu um beijo do ruivo. O beijo foi muito caloroso, Severus se sentiu um adolescente naquele beijo que o garoto lhe dava e soube que o ruivo era um alfa, após tudo ele que era o gay ali e não o ruivo.

-Ei, se acalme pequeno, eu não vou fugir. –interrompeu Severus um momento depois.

-Desculpe, prometo que pegarei leve com você. Promete que vai tomar cuidado quando sair com Harry para caçar as horcruxes? –perguntou Rony se escondendo no abraço do professor depois que saíram do quarto do pequeno para que ele pudesse dormir seu sono em paz.

-Claro que vou tomar cuidado. E antes que seja algo muito tarde irei preparar nosso casamento, nesse momento decidi que vou embora no final desse ano também, preciso me afastar desse velho caduco. E antes que você me pergunte, eu tenho um segundo emprego fazendo poções na clandestinidade, mas agora resolvi que vou abrir uma loja. –respondeu apertando Rony em seus braços.

-Vejo você nas aulas…

-Final de semana reservarei para nos. Passaremos em família, certo. –interrompeu Severus feliz de Rony era gentil e carinhoso com seu filho e que realmente estava lhe aceitando.

Harry e Rony deixaram os aposentos do professor Snape as oito e meia, eles foram correndo para a torre de gryffindor e de lá nunca mais saíram, mas Harry que tinha encontrado um bilhete de Dumbledore sobre o próximo encontro. Daquele momento em diante Harry diria que estava ocupado estudando outras coisas, queria manter sua mente ocupada e fechada longe do velhote manipulador. Harry não sabia o que aconteceria se Dumbledore lhe manipulasse naquele momento.

Rony se trocou para dormir, queria dormir cedo, sua irmã entrou com Hermione, ela queria saber o que estava havendo com Rony para sumir daquele jeito assim de repente, mas ela sabia que seu irmão só queria espaço para espairecer o que tinha acontecido com o caso dos chocolates. Rony puxou a irmã para dentro de sua cama e fechou o dossel da cama e colocou um feitiço de privacidade.

-Olha, eu estava com o professor Snape o dia inteiro hoje…

-Ele te deu detenção? –perguntou Ginny sem entender porque seu irmão estava com Snape naquele dia.

-Ginny, querida, ele só queria conversar comigo. Ele me beijou. –contou Rony, ele ficou vermelho ao se lembrar do beijo que deu no professor antes de ir embora.

Ginny olhou para o irmão espantada, agora entendia por que ele tinha fechado a cortina. Ela sabia que Rony teria algo mais para contar e não queria que seus colegas soubessem.

-Tem mais? –perguntou ela curiosa.

-Sim, ele me quer feliz e me ajudará a ter meu futuro. Ginny ele me pediu em casamento e eu aceitei. –respondeu Rony feliz.

-Nossa, essa conversa foi muito então. –disse mais espantada ainda que seu irmão fosse noivo do professor mais odiado de Hogwarts.

-Sim, eu poderia contar tudo o que andou acontecendo lá, mas eu não quero, tem coisas que prefiro não contar, afinal algo pode sair errado. Ginny prometa que não vai contar a ninguém sobre o casamento? Eu me apaixonei por esse Snape carinhoso fora das aulas de poções. Ele tem um filho lindo. –respondeu emocionado de lembrar daquele único dia que conheceu Snape.

-Filho? –perguntou espantada, ela nunca imaginou que Snape fosse pai.

-Sim, seu filho tem seis anos, seu outro pai foi morto no dia que Harry conheceu o Beco Diagonal. Ele é lindo e me chamou de pai hoje, foi emocionante. Eu espero que um dia você possa conhece-lo, ele não é nada daquilo que nossa família diz que ele é. Tudo não passa de um papel, para proteger o filho dele de todos. –respondeu se deitando na cama.