Pinguinho de gente

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POV AMABILE

Eu estava muito, muito, muito feliz por estar indo pra casa da minha vovó, eu gostava muito dela, e foi engraçado descobrir que ela tinha um namorado. Na verdade isso me fez pensar, o vovô tinha uma namorada, a vovó tinha um namorado  acho que a mamãe também devia ter um.

Eu estava muito ansiosa pra chegar na casa da vovó, mas o caminho foi chato, ninguém falava nada, não era como quando eu ia com o vovô, a mamãe ou a vovó Marcia, eles não cantavam, nem contavam piadas pra rir alto, era muito silencioso.

Depois de um tempão naquele silêncio chato, a gente chegou, e agora eu estava pronta pra me divertir, pelo menos era o que eu pensava.

- Vamos garota, desça do carro - Disse o namorado da vovó abrindo a porta do carro pra mim, enquanto ela estendia a mão pra mim, juntas nós entramos em casa.

Vovó me sentou no sofá e disse:

- Olha querida, a vovó e vovô - aquele homem não era meu vovô - são pessoas muito ocupadas, fique aqui quietinha, logo a sua mamãe chega. - Dito isso, ela saiu, me deixando sozinha na sala, passou mais um tempão e ninguém aparecia ali, eu já estava ficando com fome, até minha barriguinha roncava.

Então eu decidi entrar numa aventura na selva - mansão - atrás de suprimentos - comida.

Eu já estava encarando aquela escada desde que eu cheguei, então era por ela mesmo que eu ia começar, subi um degrau, dois, três, ninguém por perto, subi o resto correndo, e quase tropeço no último degrau, talvez eu devesse escutar mais a mamãe.

Lá encima havia várias portas, mas todas fechadas, então continuei andando por todo aquele corredor, quando sem querer alguém esbarra em mim.

Ele era alto, bonito, os olhos dele eram brilhantes igual o meu, ele não estava com uma expressão muito feliz, ele me encarou por alguns milesegundos e perguntou:

- Quem é você?

- Eu sou a Amabile, muito prazer, e você quem é? - Respondi, pois a mamãe me ensinou a sempre tratar os outros com educação.

Pov Gabriel

A doce garotinha na minha frente tinha se apresentado, eu não sei se aquilo era atrevimento ou simples inocência, seja o que for, aquela menininha tinha mexido comigo, eu sempre simpatizei com crianças elas me passavam um ternura, mas aquele pinguinho de gente tinha despertado algo maior dentro de mim, antes mesmo de eu saber de fato quem ela era.

- Muito prazer, eu sou o Gabriel - Foram as únicas palavras que sairam da minha boca, aquele serzinho tinha me deixado assim, eu tinha uma vontade dentro de mim, de protegê- la.

- Gabriel, eu estou com fome, você sabe onde é a cozinha? -Ela perguntou de um jeito tão meigo que me fez sorir, bem uma garota de rua ou uma órfã não era, ninguém nessa casa conseguiria pensar em alguém além de si mesmo, provavelmente pelas roupas e o cabelo arrumado, devia ser a filha de alguma amiga da minha madrasta.

- Oh claro docinho, vem comigo - estendo a mão pra ela...

~autora 
ta aqui o capítulo, desculpa a demora é que eu sai no fim de semana, e hoje tive aula, mas como prometido tá ai, pro próximo capítulo sair deixem suas estrelinhas e comentem muuito, me falem oq estão achando da história e sobre os personagens

O gostoso  do meu novo irmão Onde as histórias ganham vida. Descobre agora