Não me chame de cunhadinha

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Pov Thalita

-Como assim uma festa hoje a noite mamãe?? - Eu mal tinha chego em casa e minha mãe já estava planejando um festa.

- Ah não seja dramática Thalita, não é uma festa grande, são só seus amigos da escola - Ela falava como se não houvesse problema nenhum.

- Que eu não falo tem 6 anos, que não devem nem saber que eu tenho uma filha, e que por esse motivo eu fugi sem falar com ninguém - Explico quase explodindo de ódio.

- Você sabe exatamente qual história tem que contar para eles, agora venha me ajudar a escolher o cardápio - Minha mãe falava e eu nem podia imaginar, todos devem me odiar, Júlia era única que sabia da verdade, isso seria totalmente estranho.

Na hora de buscar Amabile, Gabriel passou em casa e me buscou, não falamos nada no caminho, aquela aproximação era estranha, eu cheguei até imaginar que ele me odiaria por ter tido uma filha "com outro", mas talvez tudo seja coisa da minha cabeça e ele só me veja como a irmã que precisa de ajuda agora, mas eu não preciso de nada dele, eu amo aquele idiota mas consigo odiar ele na mesma intensidade.

- Oi Tio Gabss - Disse minha filha assim que coloquei ela no carro.

- Oi princesa, como foi seu primeiro dia ? - Ele perguntou pra ela, mas quem deveria ter falado aquilo era eu, eu sou a mãe dela.

- Foi legal, eu gostei bastante - Ela se conteve a dar um sorisso fraco, que ele logo devolveu.

- hmm aposto que você está com fome meu amor - Digo tentando trazer o foco dela para mim.

- Um pouco mamãe - Ela deu outro sorriso meio perdido, minha filha estava estranha.

- Que tal a gente fugir um pouco do caminho e irmos até o Mc comer alguma coisa, eu tô meio cansado das batatas da vovó- Gabriel disse tentando animar, naquele momento eu o olhei, olhei no fundo de sua alma, ele era o pai dela, e querendo ou não, sabendo ou não, eles tinham uma conexão, algo que estava longe do meu alcance algo que eu não poderia separar.

- Iupeee! Vamos - Gritou Mabi, e então eu vi nascer um sorriso verdadeiro nela, mas que logo se apagou.

Nós comemos juntos, e Amabile estava mais feliz, porém um pouco contida. Uma certa hora ela disse que precisava ir ao banheiro, eu me ofereci para acompanha- la, mas ela recusou, e no minuto que ela saiu, Gabriel se dirigiu a mim.

- Ela tá estranha, sei que conheço ela muito pouco, mas ela tá diferente daquela menininha que eu conheci a alguns dias - Ele disse preocupado.

- Eu também percebi, eu tô preocupada, ela nunca agiu assim, será que aconteceu algo na escola? alguém mexeu com ela ? - Minha mão batia freneticamente na mesa.

- Ei vai ficar tudo bem, eu prometo te ajudar a descobrir oque aconteceu com ela - Ele disse segurando minha mão, ele estava tão maduro, o antigo Gabriel nunca agiria assim, eu gostava dessa nova versão era boa e muito sexy.

- Prontinho mamãe - Tirei minha mão com rapidez de perto da dele comk resposta a aproximação repentina de Mabi.

- Ei gatinha oque acha da gente ir tomar um sorvete, tem uma sorverteria do outro lado da rua - Disse Gabriel numa tentativa de se aproximar dela, isso era péssimo.

- Demais!- Ela gritou animada.

- Acho que já chega de diversão por hoje mocinha- Digo repreensiva

- Ah mamãe por favor - Ela fazia aqueles olhos de cachorro morto, era concerteza uma miniatura do pai.

- É, um sorvetinho nunca matou ninguém, não seja ranzinza Thalita - Gabriel fazia a mesma cara que ela.

O gostoso  do meu novo irmão Where stories live. Discover now