Mais um para amar.

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Tá de sacanagem não é?! Vai lá com seu amiguinho. – Eu disse muito puta de ciúmes.

Jenny se aproximou enquanto eu virava o rosto, mas ela foi mais feroz e me encurralou na parede.

Ele é só um babaca que deu encima de mim, você sabe do que eu gosto, ou melhor.. de quem eu gosto. – Ela disse mordendo os lábios enquanto me olhava nos olhos e segurava minhas mãos sobre a parede.

Respirei fundo, meu coração estava a mil. – Você tem certeza? – Eu disse agora com os olhos firmes.

Eu tenho to-da – Ela rasgava minha blusa de botões preta nesse momento. – certeza, do que, quero. – E me beijou como um animal sedento.

Meu corpo ferveu, ela me mordia a nuca, meus cabelos foram suavemente puxados, me senti uma vadia em suas mãos.. ela desceu devagar, apertando minha cintura enquanto mordia o bico do meu seio esquerdo.

Ah..... – Eu gemia baixinho pegando em seu cabelo.

Jenny me joga na cama, e começa a tirar sua roupa, restando-lhe apenas uma langerie preta, e droga... o que era aquilo, o desejo me consumia, nunca tive tanta certeza do quanto amava alguém como naquele instante. Ela montou em minha cintura e começou a arranhar-me devagar me olhando com uma cara... e quando eu tentava me mexer...

Fica.. quietinha.. – Ela dizia prendendo minhas mãos, pude sentir seus lábios descendo entre minhas pernas... Não pensei em mais nada, a prendi ali, naquele local...

A noite foi longa, e  quase às 01:00hs da manhã nos deitamos ao lado uma da outra na cama, totalmente nuas e descabeladas, ela colocou seu rosto sobre meu peito, abraçou-me como se fosse todo o mundo dele em seus braços, e adormeceu.

 Só quem já descobriu a ferocidade, loucura e doçura do verdadeiro amor, sabe o que significou aquele momento.

Finalmente, demorou um pouco, mas descobri a sorte de um amor único! Ela era minha e eu..ah eu... eu estava 300% entregue. Não pensei em nada depois daquele momento, apenas abracei o meu anjo, minha paz, meu amor.

Na manhã seguinte.. 9:00hs..

Olá minha noiva lindaaaaaaaaaaaa – Jenny pulou na cama enquanto eu acordava abrindo os olhos e bocejando.

Fiz biquinho, coloquei o dedo indicador sobre meus lábios, juntei as sobrancelhas e pedi um beijo, e logo fui agraciada com aqueles lábios maravilhosos.

Comecei a fazer cócegas, ao que fui pega desprevenida com outras em minha cintura, e nisso começamos a rolar na cama, e adivinhem... fomos parar no chão! Nos entreolhamos sérias, e começamos a rir em seguida.

Você não vai trabalhar hoje minha selvagem? – Disse estendendo a mão e ajudando-a a levantar.

Não... Resolvi tirar o dia para ficarmos juntas, e... – Ela mordeu os lábios, e eu já sabia que algo vinha por ae.

E..? – A indaguei.

Que tal irmos ao cartório dar entrada na papelada? – Ela respondeu.

Sorri. – Claro,  você está falando sério mesmo?! – Vibrei!

E eu já brinquei alguma vez? – Ela me puxou pela mão e fomos até a cozinha, onde havia uma mesa sortida de frutas, nescal, pão, queijo e outras guloseimas.

Começamos a conversar quando o telefone tocou, e Jenny logo atendeu.

Jenny: - Alô?

Alô, Ana? – Dizia a voz feminina do outro lado da linnha.

Jenny: - Não é a noiva dela, Jenny, quem gostaria?

Jenny: - Alô? Alô ?! Alôoooooooooo...

A ligação caiu – Jenny se vira para Ana. – Sorte que você tem identificador de chamada, veja se conhece esse número.

O Anjo (Um romance lesbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora