O Anjo (Um romance lesbico)

Luíza.

No apartamento de Sebastian...

Luíza está sentada no chão ainda olhando para o nada, soluçando enquanto os resquícios de lágrimas ainda estão em seu rosto, ela põe a mão sobre seu cabelo, jogando-o para trás se levantando, apoiando-se na parede, passa a manga da sua blusa sobre seu rosto limpando, pega o telefone discando alguns números.

Alô? Fábio? É Luíza! Tudo bem?! – Ela diz tentado disfarçar a voz de choro dando uma leve tossida.

Fábio: - Oi querida! Ah quanto tempo! Estou bem também, no que posso ajudá-la? – Diz o homem com um jeito meio afeminado.

Você ainda tem aquela vaga em aberto? Estou querendo começar a trabalhar em algo novo, acho que seria a opção ideal. – Ela diz agora enrolando a ponta dos cabelos com o dedo e sentada em uma cadeira.

Fábio: - Olha, aquela vaga eu não tenho mais, no entanto há uma para modelo, e você tem o perfil ideal para um novo estilo que estamos atendendo, e cá entre nós pagamos bem.

Luíza se põe a pensar um instante e responde:

Tudo bem Fábio! Eu topo! Posso passar ae no final da tarde para acertarmos tudo, irei passar em um local antes.

Fábio: - Tudo bem minha  querida, estarei no seu aguardo.

Ela desliga o telefone dando um sorriso de lado – Eu vou te ter de volta Ana, você vai ver.. – Ela diz tirando a roupa, ligando o aparelho de som e colocando um cd da Ana Carolina, ela pula exatamente para uma faixa: ENCOSTAR NA TUA,  e entrando no banho.

Após alguns minutos ela saí só de toalha, buscando uma roupa no guarda-roupas, maquiando-se e por fim perfumando-se.

 Ela abre a porta do apartamento e saí apressadamente, vai até um bar na esquina do prédio, o mesmo com que fora com Ana na primeira noite, aquela em que se entregou sem medo.

E lá, se senta exatamente na mesma mesa em que trocaram olhares, Luíza pede um drink, e não qualquer um, mas o “Mariana”, toma uma, duas doses, e sua feição muda, poucos sabem, mas essa bebida é famosa por tirar a sanidade das pessoas, e disso ela estava ciente ao ir até lá, mas as lágrimas não hesitaram em descer após lembrar-se do estado atual de sua vida, de seu amor que estava em outros braços, do seu então atual namorado, ou sabe Deus se ainda era, que havia viajado deixando apenas uma carta, e seu coração, Ah.. esse estava uma bagunça sem fim.

Ela se recompõe, entra e no carro e saí em alta velocidade.

Na casa de Jenny...

Após uma noite maravilhosa, acordo com meu amor me abraçando e sussurrando em meu ouvido:

Está na hora de acordarmos minha vida... precisamos de um bom banho...

Hum....mais 5min? – Digo com voz de sono e ainda com os olhos fechados.

Não... vamos logo. – Ela diz se levantando e me puxando para o banheiro.

A água estava o monte Everest! Troquei a temperatura e logo ela estava quentinha, Jenny ensaboava minhas costas com toda delicadeza do mundo, sem querer ela deixa o sabonete cair, e me viro para pegar quando escorrego e caio em seu colo, o que nos faz rir.

Risos, você está confortável senhorita? – Ela diz brincando.

Poderia passar o dia aqui minha poltrona macia e sexy... – Digo fazendo uma cara de quem quer algo..

Ela me abraça, beijando-me, e não demora muito até sairmos do banho em chamas. Vamos em direção a cozinha onde há uma bancada, Jenny levanta-me e em um piscar de olhos estou sobre ela totalmente molhada ainda e sem nenhuma roupa, ela desliza seus lábios sobre minha nuca enquanto acaricia meus seios dando pequenos apertos, a puxo para mais perto de mim dando mordidas leves em seu ombro, ela me aperta, me arranha as cochas, eu estou delirando a essa altura, se abaixando devagar e me olhando nos olhos se põe entre minhas pernas, seguro em sua cabeça enquanto reviro os olhos soltando pequenos gemidos.. quando a campainha toca fazendo com que nos assustemos, Jenny limpa a boca e me beija em seguida.