34. Eleven, está ouvindo?

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Desde o falecimento de Billy e de papai, sentia-me vazia, como se a felicidade nunca mais fosse existir em minha vida. Havia-me esquecido completamente de que não estava só, e de que ao meu lado, existia um homem maravilhoso, disposto a tudo para me ver feliz. Steve, meu melhor amigo e namorado, proporcionou-me a melhor noite de minha vida, após os tristes acontecimentos. Pela primeira vez, depois de alguns tristes dias, sentia-me feliz, e principalmente amada.

Mas é uma pena que tudo o que é bom dura pouco, e a minha felicidade durou menos de um dia.

- Deus, eu não estou na casa errada, estou? – Bill questiona-me, enquanto leva uma de suas mãos ao rosto, observando o número de minha residência – Você é Helena, não é?

- Não para você. – Lhe respondo grosseiramente enquanto fecho a porta bruscamente – Isso só pode ser uma piada!

 – Lhe respondo grosseiramente enquanto fecho a porta bruscamente – Isso só pode ser uma piada!

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Quando estou prestes a retornar para a cozinha, a campainha toca novamente. "Não vão estragar o meu dia, não vão estragar o meu dia..." Repito várias vezes à mim mesma enquanto respiro fundo e então retorno para reabrir a porta.

- Você tem duas opções, Bill... – Eu digo ao abrir a porta e tento sorrir rapidamente. O homem olha-me com olhares desconfiados – Sermos melhores amigos, ou me ter como a sua pior inimiga. E então, qual vai ser?

- Gosto da ideia de sermos bons amigos... – Ele diz demonstrando certo receio ao dar de ombros.

- Ótima escolha! Para isso, a única coisa que você precisa fazer é pegar a sua amada esposa e levá-la de volta para Nova York! – Desta vez, eu sorrio verdadeiramente.

Bill pisca várias vezes antes de responder-me e então começa a rir.

- Você é boa! Quase me pegou. – De repente, seus olhares se desviam para alguém atrás de mim – Diane!

Sem se quer ser convidado, Bill adentra à casa e se dirige até Diane para abraçá-la, que o corresponde de bom grado.

- Entrar? É claro que pode, obrigada por perguntar. – Eu digo ironicamente, alto o suficiente para que possa ser ouvido e a vejo lançar-me olhares furiosos.

- Por que não avisou que viria? – Diane lhe pergunta – Teria ido buscá-lo na estação.

- Queria lhe fazer uma surpresa, querida. Estava com saudades!

Fecho a porta novamente, e cruzo os meus braços.

- É que ela está passando tempo demais aonde não pertence. – Eu o respondo, então noto Steve aproximar-se da escada, com os cabelos bagunçados e a cara sonolenta. A sua presença conforta-me imediatamente.

- Steve? – Diane o chama, arqueando a sobrancelha – O que você faz aqui? – De repente, arregala os seus olhos – Espera... você passou a noite aqui?

O garoto é pego de surpresa e lança-me um olhar suplicando por ajuda. Sinto-me profundamente irritada pela petulância de Diane em achar que é alguém para repreender-me em algo.

𝙷𝙰𝚆𝙺𝙸𝙽𝚂Onde histórias criam vida. Descubra agora