Jim Hopper vivia com a sua família, Diane, Sara e Helena em Nova York, até que o destino lhes bateu em sua porta, fazendo com que as coisas começassem a desandar. Sara, a filha mais nova, foi diagnosticada com câncer, e infelizmente, acabou falecend...
Estupefata. Acredito que essa seja um dos inúmeros sentimentos que prevaleciam dentro de mim naquele instante. "Ele está se recuperando..." A voz ecoa em minha cabeça. "O jogo ainda não acabou, Helena...". Além de bastante pasma com tais informações, sentia-me profundamente triste e ao mesmo tempo enfurecida. Com o coração apertado, recordo-me da cena horripilante onde Billy foi morto, e principalmente, recordo-me que o meu pai e melhor amigo, morreu em vão, pois o mal que tanto tentou impedir, ainda estava ali. E reapareceria à qualquer instante.
- Como é possível? – Eu questiono Sam, sentindo os meus olhos arderem devido às lágrimas querendo aparecer – Quer dizer... Nós vimos ele morto!
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Ele abaixa a cabeça.
- Eu não tenho uma resposta concreta para a sua pergunta, Helena... – Ele faz uma breve pausa – Apenas palpites.
- Tá, e quais são?
- Quando Martin insistiu para que Eleven o tocasse, supomos que ela quem o trouxe para o nosso mundo, mas na verdade, ele já havia se manifestado aqui de alguma forma. Através de Victor. A sua âncora era ele, até Billy e Burly aparecerem.
- Ele se fortaleceu porque havia três âncoras, fora o restante que foram mortos por terem sido devorados.
Ele assente.
- Àquele Devorador pode ter sido morto, mas uma parte dele está aqui. Conectada à duas pessoas, elas são a sua âncora agora. Enquanto não eliminarmos todas as partes...
Eu interrompo a sua fala, completando o seu raciocínio.
- Isso não terá fim.
De repente, somos surpreendidos no momento em que as luzes do quarto começam a piscar constantemente enquanto Victor Creel começa a se debater na maca. Samuel e eu nos entreolhamos rapidamente e no momento em que nos dirigimos até a porta, as luzes se apagam completamente.
"Droga!" Eu penso. "Se eu morrer agora, Steve provavelmente me traria de volta à vida para que ele mesmo pudesse me matar."
- Helena? – Sam chama por mim e tento seguir em direção à sua voz.
- Estou aqui. – É então que ouço um barulho extremamente alto de algo se chocando à parede – Samuel? – Não há resposta – Sam!
É possível ouvir os policiais desesperados ao lado de fora, tentando de alguma maneira forçar a fechadura da porta. Notando que não há sucesso, eles começam a chutá-la na tentativa de abri-la, mas pensando na força aos quais aparentam estarem usando, já era para ela ter cedido... O que significa que alguém está a segurando. Ou melhor, alguém não. Algo.
- Sr. Owens! – Os policiais elevam o tom de voz – Sr. Owens!
Quando as luzes se acendem novamente, sinto o meu coração acelerar. Sam estava estirado ao chão, próximo da parede que possuía uma janela, enquanto Victor que até então estava deitado à maca e sedado, já não estava mais lá.
