Jim Hopper vivia com a sua família, Diane, Sara e Helena em Nova York, até que o destino lhes bateu em sua porta, fazendo com que as coisas começassem a desandar. Sara, a filha mais nova, foi diagnosticada com câncer, e infelizmente, acabou falecend...
Estávamos estacionados frente ao Carmine's, o melhor e único restaurante italiano da cidade. A noite de hoje estava sendo marcada por uma forte geada a qual precisávamos ignorar para nos juntarmos à nossos amigos. Era possível notar o Ford LTD de Jonathan estacionado algumas vagas à frente.
- Como capitão... – Steve diz enquanto retira as chaves da ignição – É o meu dever de informar. Esta é a última chance para fugirmos de nosso compromisso. – Ele sorri enquanto dá uma piscadela.
- Capitão? – Finjo demonstrar certa surpresa enquanto sorrio – Quem foi que lhe deu tal título?
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- Bom, sou eu quem estou manobrando o timão, então... – Ele dá de ombros, como se a resposta fosse óbvia.
- Então o senhor deveria saber que um capitão não foge de seus compromissos, Sr. Harrington.
Ele faz uma carranca.
- Decidi que não quero mais ser capitão.
- Ah, não?
- Hum, hum.
- Que pena, pois iremos à esse jantar de qualquer jeito.
Ele então suspira enquanto observa-me e o vejo sorrir.
- O que eu não faço por você, Helena Hopper? – Sua voz calma e rouca chamam-me a atenção e é inevitável não corresponder o seu sorriso. Rapidamente, ele abre a porta de seu carro para sair e se apressa para dar a volta, abrindo a porta do meu lado e estendendo suas mãos para me ajudar.
- Que cavalheiro, Sr. Harrington. – Steve fecha a porta e opõe-se à minha frente. Enquanto uma de suas mãos permanece na maçaneta do carro, a outra encontra-se em minha cintura e a sua aproximação faz com que encoste meu corpo na lataria gelada do carro, causando-me arrepios.
- Tudo por você, minha noiva. – Ele diz quase em um sussurro enquanto mantemos nossos olhares fixos um ao outro, até que então nossos lábios se encontram em um rápido beijo – No entanto, se não formos agora, eu juro que a sequestrarei aqui e agora.
- Por favor, Capitão... – Falo a palavra dando ênfase – Sequestre-me depois.
- Seu desejo é uma ordem, minha dama. – Nós sorrimos de maneira maliciosa um ao outro e então Steve entrelaça sua mão à minha.
Se havia algo a qual era completamente apaixonada em nosso relacionamento, de fato era a nossa cumplicidade e intimidade. Com Steve tudo era mais simples, natural, agradável.
Ao entrarmos no restaurante, notamos Jonathan e Nancy conversando em uma das mesas próximas as enormes janelas. No momento em que nos viram, sorriram em nossa direção e então nos direcionamos para nos juntarmos à eles.
- Helena! – Jonathan levanta-se para cumprimentar-me em um terno e demorado abraço – Você está linda. – Ao nos afastarmos, vejo estender sua mão para cumprimentar Steve – Steve.
