Jim Hopper vivia com a sua família, Diane, Sara e Helena em Nova York, até que o destino lhes bateu em sua porta, fazendo com que as coisas começassem a desandar. Sara, a filha mais nova, foi diagnosticada com câncer, e infelizmente, acabou falecend...
A festa de Halloween ainda estava a todo vapor e enquanto Jonathan ia em direção ao banheiro procurar por Nancy eu resolvi ir atrás de Steve que foi para a parte de fora claramente chateado com algo. Eu o encontrei encostado a um dos carros, com um copo de cerveja na mão.
- Ei. – Eu o chamo e então seus olhares encontram os meus – Vai me dizer o que aconteceu? – Pergunto ao me encostar no carro ao seu lado.
- Acho que Nancy e eu já era... – Ele diz enquanto desvia seu olhar para o chão e toma um gole de sua cerveja – Dizem que quando estamos bêbados falamos coisas que não temos coragem de dizer quando estamos sóbrios. Você concorda com isso?
- Eu não sei, mas faz sentido. O que ela falou pra você? – Ele me olha com o mesmo olhar triste.
- Ela disse que não valho nada, Helena. – Ele diz e então eu me espanto – E que ela não me ama.
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- Tem certeza que foi isso que ela falou?
- Sério? – Ele me olha bastante irritado.
- Desculpa, mas eu tinha que ter certeza.
- Olha, me desculpa, mas você se importa se eu for embora?
- Não, claro que não.
- A gente se vê amanhã. – Ele diz enquanto se aproxima para me abraçar.
- Vê se fica bem, tá. – Eu digo enquanto ainda estamos abraçados e então ele se afasta enquanto se dirige até ao seu carro e eu decido voltar para a festa e então vejo Jonathan tendo uma certa dificuldade em convencer Nancy a ir para casa. Ele se aproxima de mim enquanto a deixa reabastecer o seu copo e parece estar começando a se irritar.
- Ela não quer ir embora! – Ele diz ao nos aproximarmos – O que eu faço? Daqui a pouco preciso buscar Will.
- Só pode ser brincadeira. – Eu digo enquanto reviro os meus olhos e começo a caminhar em direção a Nancy, mas Jonathan me puxa pelo braço impedindo a minha passagem.
- Helena, espera! – Ele diz e quando me viro para ficar de frente a ele, o vejo começar a ficar inquieto.
- O que foi? – Eu pergunto e então eu o vejo ficar além de inquieto, tímido – Jonathan?
- Não, nada. Esquece. Vamos, me ajude a coloca-la no carro. – Ele diz enquanto passa a minha frente e eu o olho sem entender. Decido me aproximar e vejo Nancy falando completamente mole com ele, insistindo para deixá-la beber um pouco mais.
- Você não é meu pai, Jonathan. – Ela diz enquanto tenta se aproximar do balcão, mas ele a impede – Me solta!
- Não Nancy, já chega! Olha a situação em que você está. – Ele diz, mas ela o ignora – Nancy, deixe eu leva-la para casa.
- ME SOLTA JONATHAN! – Ela eleva a voz e então eu começo a me irritar. Quando eu me aproximo dos dois, consigo tirar o copo de sua mão e jogá-lo fora, então ela me lança um olhar furioso – Qual o problema de vocês?
