Capítulo 23 - Vício Obsessivo

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- P-por favor

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- P-por favor... B-Beije-me. - Ouço sua voz suplicante e todo o meu autocontrole se esvai.

Eu planejei por anos como a tornar dependente de mim, como ela poderia se apegar de tal forma que fosse doloroso a minha ausência. Estudei a mente humana incansavelmente e quais métodos seriam mais eficazes para que eu conseguisse afeta-la dessa forma.

Eu criei uma rotina rígida e dolorosa para que isso acontecesse e a segui a risca.

Eu já vinha percebendo que ela estava começando a ficar uma bagunça de emoções e não faltaria muito para ela explodir.

Eu estava correto.

Quando ouço ela suplicar de forma tão quebrada, tão necessitada e desesperada...

Eu fiquei completamente insano.

Todo e qualquer controle que eu tinha ali, se foi completamente.

Eu a beijei com desespero, com luxúria, como um louco necessitado.

Não tenho como dizer como foi duro aguentar meses sem sentir seus lábios nos meus apesar de tê-los tão perto, mas eu consegui  deixa-la tão vulnerável que ela implorou por mim sem eu precisar me esforçar muito.

Eu a beijo sugando todas as suas forças e eu a sinto amolecer em meus braços. Sinto Clarisse desfalecer.

Me afasto contra a minha vontade insana de matá-la sufocada com meu beijo e vejo como ela está perdida.

- Você... Conseguiu o que queria. - Ela diz fraca e dolorosamente após puxar uma lufada de ar.

- Não... - Sussurro em seus lábios inchados. - Ainda não, minha querida. Eu quero tirar muito mais de você.

Ela une sua sobrancelha em confusão.

- Não entendo... - Seus olhos enchem de lágrimas.

Eu as beijo antes que elas possam rolar pelo seu rosto, sentindo seu gosto salgado.

Depois me aproximo de seu ouvido e sussurro.

- Eu quero muito mais de você ainda. - Digo e encaro um leve desespero de formar em seu rosto.

Preparo a seringa com um sedativo, ela vai precisar a qualquer momento.

- Já não basta ter minha dignidade e meu corpo?

- Ainda não tenho seu corpo... Só seus lábios. E falta o mais importante, mas estamos quase lá.

- O que? - Ela pergunta confusa.

- Seu coração, meu amor...

Ela começa a se agitar, como esperado.

- Não... Não, não, NÃO! - Ela se debate para sair do meu aperto. - Eu jamais vou me apaixonar por você! Jamais! Eu odeio você, demônio sujo!

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