Capítulo 32 - Casamento Obsessivo

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Não consigo dormir há dias

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Não consigo dormir há dias. Desde que soube que a Clarisse apareceu na minha clínica eu mal consigo fechar os olhos.

Chego em casa e Alice está na cama me esperando como sempre. Ela usa uma roupa sexy mas nós dois sabemos que ela não terá de mim o que ela quer hoje.

- Oi meu limãozinho... - Diz sensual. - Hoje estou afim de te chupar todinho.

- Alice, não estou no clima pra isso.

- Posso te fazer entrar no clima rapidamente com uma lambida. - Diz vindo em minha direção, nas eu a jogo na cama pra longe de mim.

- O que há de errado com você, Thony? Tem dias que está estranho assim. - Diz irritada e sua voz enjoativa me enoja.

Eu encaro a megera em minha cama.

- Clarisse apareceu na minha clínica. - Observo ela cuidadosamente.

- Foi te pedir pra voltar? Preciso lembrar que somos casados? - Diz com raiva.

- União estável não é casamento. Não esqueça que eu te largo quando eu quiser. - Digo irritado. Ela sabe muito bem que é tudo fachada.

Ela me olha com ódio.

Eu devolvo seu olhar a altura.

- Ela matou o Eren. - Digo ainda sem desviar os olhos dela.

- Quem é esse? - Diz cínica.

- Você sabe quem é! Se continuar se fazendo de maluca vou acabar suspeitando de você e se você tiver algo a ver com o que aconteceu com a Clarisse... Eu vou te matar. - Digo Sombriamente

- Anthony, acho que você está me confundindo. Eu não tenho nada a ver com aquela órfã medíocre. Jamais sujaria minhas mãos com esse tipinho.

Eu agarro a mulher pelo pescoço.

- Não se refira à Clarisse como bem entende, ela é muito mais mulher que você e é a única que tem e sempre terá o meu coração. - Cuspo as palavras em sua cara.

- Por que não foi correndo para os braços dela ainda? - Me questiona erguendo sua sobrancelha fina.

Eu a solto e me sento em minha escrivaninha.

- Ela me deixou e eu estou puto. Tenho meu orgulho próprio. Só volto com ela depois de ela se rastejar implorando meu perdão. E tem mais... Acho que tem alguém tentando acabar com a vida dela. Preciso descobrir quem é e fazer a pessoa pagar. - Digo fechando o punho de raiva.

- Você é um miserável cretino! Acabamos de nos casar acha que vou te deixar ser feliz com essa mulher? E tem mais! Ela certamente te odeia, por que só pode ter sido você que está armando pra acabar com a vida dela. - Grita descontrolada.

- Se eu quisesse acabar com a vida dela, faria isso a mantendo em cativeiro somente ao meu lado, não em uma clínica e colocando na ficha dela um assassinato, sua puta! Eu quero sim me vingar e mostrar pra ela que foi um erro ela ter me deixado, mas eu não iria tão longe.

Na verdade dizer que eu não iria tão longe não é verdade, mas eu não usaria esses métodos, certamente.

- Mas ela acredita que sim e tonara que continue assim para você se foder. - Ela diz e se retira da sala batendo os pés com força no chão.

Pego meu celular e disco o número do meu amigo, Pedro.

- Anthony. - Ele atende no primeiro toque.

- Quero que investigue a minha mulher, Alice.

- Claro.

- Mais uma coisa... Sua irmã. Eu a encontrei.

- Puta que pariu!! Você achou a Clarisse? Eu preciso falar com ela! Preciso contar o que aconteceu!!

- Não... Tem algo estranho acontecendo. Tem alguém tentando sabotar ela e eu desconfio da Alice.

- Essa puta! Se ela machucou minha irmã, eu vou matar essa mulher.

- Eu mesmo farei isso... Ou melhor, a Clarisse o fará.

- Do que você está falando?

- Sua família, vem de uma linhagem de assassinos, certo? Clarisse herdou isso, assim como você.

- Entendo... Ela matou alguém?

- Matou. E acha que eu estou por trás de toda a situação.

- Se ela acha isso, você está fodido.

- Não por muito tempo.

Desligo em seguida e fico observando meu retrato de "casamento" com a Alice.

Eu tive que selar nossa união de forma mais séria, do contrário, seu pai não me deixaria controlar a clínica onde a Clarisse está.

- Ahh... Clarisse... - Suspiro pelo seu nome.

Eu tentei tanto a encontrar... Não faz sentido que ela tenha vindo para mim assim tão facilmente agora.

Alice maldita... Tenho quase certeza que foi ela... Porém, não tenho muita credibilidade para que a Clarisse confie em mim e pelo que notei, ela está mudada... Parece perigosa.

Passo a mão pelos meus cabelos tentando me controlar.

Eu queria tanto beijá-la quando a vi.. Abraça - la e dizer como eu a amo.

Era uma realidade que eu bao queria aceitar no início, mas após quase enlouquecer com sua ausência, não há outra explicação para o que sinto.

Eu a amo. Sempre amei.

Porém sou obcecado por era também...

Isso me faz ser um cretino desgraçado...

Isso quer dizer que vou me aproveitar dessa situação toda para tê-la comigo.

Por isso, por mais que meu amor por ela seja grande e genuíno, meu lado Obsessivo sempre fará o que for necessário para tê-la.

Essa é minha forma de amar... Esse sou eu.

Mas não tem como dar errado, ela certamente vai se sentir culpada quando descobrir que me acusa injustamente e que eu não tenho nada a ver com o que trouxe ela à clínica.

O que ainda não entendo é por que a Alice teria mandado ela pra cá se realmente for ela que está por trás de tudo isso...

Ela sabe que eu nunca deixei de amar a Clarisse... Pra fazer isso ela precisava ter muita certeza de que eu continuaria com ela mesmo tendo a Clarisse aqui.

Estranho... Ela sabe que essa certeza não existe, eu a trocaria pela Clarisse quantas vezes fossem necessárias...

Essa mulher... Está tramando alguma coisa podre e quando eu descobrir, vou adorar ver o show que a Clarisse vai fazer com ela.

Minha Clarisse... Não vejo a hora de tê-la em meus braços, suspirando meu nome e totalmente entregue e apaixonada por mim.

Amor Obsessivo Where stories live. Discover now