Capítulo 21- Eu finalmente te esqueci?

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Eu estou aqui sentado sobre o telhado olhando toda está cidade e refletindo sobre todos os momentos ocasionados em que você estava presente e quando eu fechei os meus olhos eu senti até náuseas como se fossem os vestígios de cada qual mal cometido em que você me fez sentir, e eu me lembro de quando você me deixou, ou, melhor de quando nós dois nos deixamos e eu estava a procura de uma resposta em que no momento me parece ser meio convincente. Eu não te achava em minha frente em carne e ossos, mas eu te achava em minha frente na minha doce ilusão no qual eu poderia ter controlado nem que seja um pouco para poder te esquecer desta minha cabeça composta de neurônios no quais eu queria explodir cada um deles. Mas, eu estou aqui no telhado a procura de uma decisão do fim disso tudo em que criamos, mas não que seja por um momento de passagem e sim de um momento acabado, destruído, onde nunca possa ter existido algo.

Eu pude enxergar que você poderá ser sempre a minha preferida, ou que apenas poderia estar na lista de alguém em que me proporcionou a sentir muito o que eu estou sentindo agora, e em falar em sentimentos eu já nem sei mais o que seria, pois são tantos nomes em que damos ao que sentimos. Eu tentei te esquecer, eu tento te esquecer, mas minha resposta apareceu e agora parece que tudo pode ficar colorido novamente sem você. Não existiria uma linguagem que pudesse me fazer esquecer do amor, o amor que existiu ele não morre, as fantasias não desaparecem, os momentos por ventura não somem e eu me lembro muito bem do quanto eu te dizia em que tudo o que é importante para nós, nunca é esquecido na memória. E é exatamente isto, mas podemos ver que nada está perdido como me parece, não nos esquecemos das pessoas apenas nos acostumamos a estarem sem elas e para chegar a este percurso é preciso o desejo da vontade e a capacidade das práticas de nossas atitudes para com que o tempo possamos nos adaptar a falta daquela pessoa, as lembranças que de vez enquanto ainda vão surgir e tudo isso não precisa ser pedido em desespero é preciso paciência e entender o processo do quão seja necessário este momento doloroso.

Eu estou aqui no telhado e estou ouvindo a música em que era nossa, eu posso me recordar do quanto essa melodia me trazia de nós como algo bom e no quanto ainda seja bom ainda pois não me desfaço das coisas boas em que a vida já me trouxe, hoje já não é como antes querida, eu sei que sem você eu posso viver e todos nós podemos viver sem o outro, embora nunca estamos prontos para um fim é propicio entender que sempre vai existir a virgula adiante. Os meus pensamentos já não são mais dominados por sua beleza, pelo o seu jeito, pelo o que teve de nós, mas eu não te esqueci, não esquecemos da importância só que a vida ainda vai me lembrar algumas vezes como um vento que bate em mim gelado, mas em seguida posso estar quente novamente.

O tempo pode ser muito ruim, mas é do tempo em que precisamos para nos adaptarmos ao novo, não há formulas, cálculos e estratégias e cada um de nós temos o nosso devido tempo. 

Abrindo os seus olhos.Où les histoires vivent. Découvrez maintenant