Anna poderia se considerar uma adolescente completamente normal. Ela tinha seus dezessete anos e vivia em um orfanato juntamente com todos os seus outros irmãos e Isabella, uma espécie de mãe para todos eles.
A loira nunca soube quem eram seus pais...
BOM DIA, BOA TARDE, BOA NOITE, tanto faz. Como vocês estão???
Cheguei para alegrar a segunda de vocês, gostaram? Para compensar minha pequena ausência eis aqui o capítulo que todo mundo esperava. KSVKAJABA TO NERVOSA.
Uma boa leitura! Desculpem por qualquer erro!
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Lírio-do-Nilo; ousadia, independência, originalidade e amor.
Descer as escadas do orfanato em que viviam foi o primeiro de muitos desafios daquela noite. Veja, por mais que elas já estivessem acostumadas a subir e a descer aquelas escadas todos os dias, era uma situação completamente diferente fazer aquilo usando saltos. Até mesmo Gilda, que foi a que mais se saiu bem na hora do "treinamento" de como se andar com saltos sem cair, estava tendo dificuldades ao descer as escadas de madeira.
A única que parecia tranquila era Emma, que havia disparado na frente das irmãs, descendo os degraus com facilidade, só quase tropeçando no final quando se atrapalhou com os babados do vestido.
— Vamos, suas molengas! — a ruiva chiou, olhando para as meninas que se apoiavam no corrimão. — Viu só? A ideia de usar botas no lugar de saltos não foi uma total loucura!
Gilda grunhiu, enquanto Anna se via rindo da implicância da ruiva. No fim, — com uma pequena ajuda de Isabella e Emma. — as duas se encontravam sã e salvas no chão.
— Elas estão aqui! — Sherry gritou, aparecendo no corredor e olhando maravilhada para as irmãs. — Oh, vocês estão deslumbrantes! Parecem que pertencem da realeza mesmo! — a menina elogiou, seus olhinhos brilhando de emoção.
Não foi uma surpresa quando todas as outras crianças começaram a cercar as três mais velhas, que riam alto, tentando acalmar os mais novos.
— Crianças, se acalmem! — Isabella pediu, vendo que os mais novos pareciam prestes a pular sobre as garotas de tão animados. — Desse jeito vão acabar arruinando os vestidos antes mesmo delas terem saído de casa.
Gilda desviou o olhar por um momento para o lado, onde Don estava. Aparentemente o menino não sabia disfarçar muito bem porque seus olhares se cruzaram com facilidade, coisa de minutos, antes dela virar a cabeça para as crianças novamente, sentindo suas bochechas esquentarem.
— U-uh, onde está o Ray? — Gilda gaguejou para ninguém em especial, apenas querendo desviar a atenção das borboletas que dançavam em seu estômago. — Eu pensei que ele estava impaciente ou coisa assim?
Foi a vez de Don tossir, envergonhado.
— Ele foi lá para fora fazer não sei o que, eu vou atrás dele. — o garoto vez menção de dar um passo, mas a porta foi aberta bruscamente, revelando Ray, que parecia mal-humorado. — E aí está ele.
