Anna poderia se considerar uma adolescente completamente normal. Ela tinha seus dezessete anos e vivia em um orfanato juntamente com todos os seus outros irmãos e Isabella, uma espécie de mãe para todos eles.
A loira nunca soube quem eram seus pais...
ME DESCULPEM PELA DEMORA, EU JURO QUE QUERIA TER POSTADO ANTES MAS SÓ ME SOBROU TEMPO AGORA AAAAAAAAAAAAAAAAA 😭😭💔💔💔💔😭😭💔💔😭😭😭😭💔
além de que essa semana minhas aulas voltaram, logo vai ficar bem corrido para mim. Então caso as atualizações fiquem menos frequente vocês já sabem porquê.
ESSE CAPÍTULO TÁ ENORME, POR DEUS. entretanto vocês falaram que gostam de caps assim, então tudo bem 😁😁
De qualquer forma eu vou parar de enrolação, fiquem com o capítulo!!
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Pervinca; Boas lembranças, nova amizade e harmonia.
Era tarde enquanto dois cavalos praticamente voavam pelas planícies do Reino Minerva. Eles estavam no limite do Reino, mas nem mesmo hesitaram antes de mergulharem novamente na escuridão da floresta que se seguia logo após.
Se alguém dissesse a Anna alguns dias atrás que em breve ela estaria montada em um cavalo cinza, abraçando a cintura de seu irmão enquanto estavam em uma fuga, ela com certeza chamaria essa pessoa de louca, mas cá estava ela, realmente sentindo o vento gelado em seu rosto como antigamente.
Embora o movimento do cavalo fosse intenso, dando chacoalhadas vez ou outra enquanto era induzido a correr mais rápido, Anna estava quase se rendendo ao sono. Ela estava realmente cansada, seus olhos e mente clamavam por um descanso e em diversas vezes ela quase cedeu, seus olhos se fechando e suas mãos quase soltando o torso de Norman.
Em todas as vezes, felizmente, Norman parecia notar seu estado de dormência antes dela acabar por se soltar dele e cair, portanto ele fazia questão de cutucá-la o mais gentilmente que conseguia, despertando-a.
— Aguente só mais um pouco, Anna. Por favor. — ele pedia, olhando para ela com sutileza. — Estamos quase lá, aguente mais um pouquinho.
E Anna aguentou, ela suportou o máximo que podia. Sempre que seus olhos ameaçavam fechar ela inclinava mais a cabeça, deixando o vento forte da noite batendo em seu rosto, acordando-a, ou desviava o olhar para a paisagem escura da floresta em que estavam, se distraindo com a folhagem.
Até que em uma hora os cavalos diminuiram o ritmo, um trotar agora mais devagar. Foi o suficiente para Anna saber que eles haviam chegado em algum lugar.
— É aqui. — Smee suspirou, desmontando do cavalo e logo em seguida o pegando pelas rédeas, indicando para que o animal andasse. — Desçam, a partir daqui vamos a pé.
Norman assentiu, descendo do seu próprio cavalo sem dificuldades, em seguida ajudando Anna. Sã e salva no chão mais uma vez, ela não evitou estremecer, se encolhendo mais no manto quente de seu irmão.
— Se quisermos chegar antes do nascer do sol precisamos ir andando. — Norman alertou, também puxando seu cavalo, em seguida começando a caminhar atrás de Smee. Anna o seguiu.
