Anna poderia se considerar uma adolescente completamente normal. Ela tinha seus dezessete anos e vivia em um orfanato juntamente com todos os seus outros irmãos e Isabella, uma espécie de mãe para todos eles.
A loira nunca soube quem eram seus pais...
Nossa desculpem a demora para att, sei que geral deve estar ansioso porque os noremma vão fazer finalmente interagir e eu privei vocês do momento porque esqueci de postar mais cedo KBEKAJAKAHABKAJA
antes tarde do que nunca, né?
De qualquer forma, uma boa leitura e desculpem por qualquer erro!
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Gladíolo; encontro, desejo amoroso, amizade.
Ao longo de sua vida, Norman nunca apanhou. Não fisicamente, pelo menos, afinal ele nunca foi o tipo de criança que aprontava muito, e era óbvio que Peter preferia "espancá-lo" de uma forma verbal ao invés da física, e sinceramente, para Norman, as palavras doíam muito mais do que uma bofetada no rosto.
Por isso, ele ficou um tanto quanto surpreso — e chocado. — quando levou um belo de um soco naquela noite. Cambaleando para trás, os olhos arregalados e uma mão segurando o lugar atingido — seu nariz. — Norman pode enfim visualizar seu agressor: Uma dama de belíssimos fios ruivos, um corte um tanto quanto inusitado — ela parecia um menino! — e olhos verdes grandes, que brilhavam em choque.
Norman reconheceu na hora o vestido que ela usava, era um dos vestidos que ele mesmo havia pedido para ser costurado, o que significava que...
Esta dama deve morar em Gracefield também, Norman ponderou, sua felicidade ao ter reconhecido ela sumindo quando sentiu o sangue escorrendo do nariz. Ele fez uma careta, gemendo de dor.
Aquilo parecia ter chamado a atenção da ruiva, que saiu de seu estado de choque e deu um passo para frente, hesitante.
— V-Vossa Alteza, e-eu... — ela gaguejou, parecendo desesperada. — Mil perdões, eu não imaginava que-
— Está tudo bem! — Norman pode responder, a mão tampando o estrago que ela havia feito em seu nariz. — Só é meio- — ele riu, se arrependendo em seguida ao sentir todo seu rosto doer. — Para uma dama, você tem um belo soco. — o albino brincou, tentando aliviar a tensão, mas não parecia ter dado certo, pois a garota parecia prestes a abrir um buraco ali mesmo e se jogar.
— Deus, Maria, José! — ela resmungou, andando de um lado para o outro, quase pirando. — Eu vou ser jogada nas masmorras, minha sentença é a morte, eu nunca mais vou ver a luz do dia porque acabei de machucar Sua Alteza. — a ruiva choramingou.
Norman franziu as sobrancelhas, tentando não rir da cena, sabendo que se fizesse provavelmente iria se arrepender. Acontece que aquela senhorita chamou sua atenção, talvez pelo cabelo ruivo em um corte inusitado, talvez por ela parecer íntima de Anna, ou porque ela parecia simplesmente adorável quando estava nervosa.
Espera, adorável? De onde diabos-
— Senhorita? — Norman chamou de novo, decidido a dar um basta na situação.
