Anna poderia se considerar uma adolescente completamente normal. Ela tinha seus dezessete anos e vivia em um orfanato juntamente com todos os seus outros irmãos e Isabella, uma espécie de mãe para todos eles.
A loira nunca soube quem eram seus pais...
Começamos a segunda-feira de uma ótima forma: capítulo fresquinho de Semelhança além da Coincidência para curar (ou não) qualquer depressão, olha que lindo. 🥰🥰
Não tenho muito o que falar, apenas leiamkkj-
(Noremma stans, me agradeçam depois dos 25 ataques cardíacos que esse capítulo vai causar 🤙🍃)
Uma boa leitura e desculpem por qualquer erro!
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Dracena; Você está prestes a cair numa armadilha.
No dia seguinte, antes da escola, Emma puxou Anna para um corredor vazio do orfanato, parecendo afobada.
— Bom dia para você também, Emma. — a loira brincou, se apoiando em uma parede, os braços cruzados na frente de seu corpo enquanto ela dava uma olhada discreta na opção de roupas de Emma, uma mudança drástica em seu visual: a ruiva trajava o vestido de ontem que Gilda havia dado alguns toques finais, deixando a roupa mais estilosa. Nada muito exagerado, afinal elas não tinham dinheiro para isso, era algo simples mas que combinava perfeitamente com Emma. As botas costumeiras continuavam ali como sempre, mas Anna nunca viu o cabelo ruivo de Emma tão arrumado, embora sua "anteninha" continuasse intacta no topo de sua cabeça. Emma estava diferente do normal, mas aquilo estranhamente havia lhe caído muito bem. — Aconteceu algo? — ela perguntou, sua expressão ficando preocupada quando não viu a outra reagir.
Emma pareceu hesitar, antes de enfiar as mãos no avental branco que estava usando por cima do vestido, tirando de lá a mesma flor que Anna havia lhe entregado a pedido de Norman na noite anterior. Havia um rubor começando a pintar suas bochechas quando ela tomou coragem para falar.
— Eu gostaria de saber o significado desta flor. — Emma confessou, olhando para a plantinha com carinho. — Você me disse uma vez que cada flor tem um significado não é? E que podemos adivinhar os sentimentos de uma pessoa por meio das flores que ela te presentea. — ela explicou, e agora o vermelho em suas bochechas era muito visível. — Por isso eu gostaria de saber qual é o significado da flor que Norman me deu.
Anna tentou esconder um sorriso sabido, ela estaria mentindo se falasse que não esperava por aquilo. Emma era muito curiosa, afinal. Ao invés disso, porém, a loira colocou uma expressão ponderante no rosto, uma mão subindo ao seu queixo, como se ela estivesse se esforçando para lembrar, mesmo que ela já sabia o significado de cor.
— É um Corniso. Na linguagem das flores significa "amor intocado pela adversidade." — Anna respondeu calmamente, quase vibrando de alegria quando viu Emma abrir a boca, claramente não esperando por aquilo. O rubor em suas bochechas se intensificou.
— Amor? — Emma repetiu, boquiaberta. Seus dedos tremeram e ela sentiu um calor queimando na boca de seu estômago. Era um sentimento tão caloroso e até mesmo aconchegante, mas lhe trazia certa confusão. — N-não pode ser, deve haver um engano, Anna! Você deve ter confundido as flores! — ela então protestou, não aceitando.
