EXTRA - 6: Eu te Amo!

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[Uzumaki Naruto]

Tanto tempo de treinamento, tanta dor e esforço, para quê? Para se derrubado tão rapidamente?

Depois de treinar onde ele treinou e de ler o livro que ele escreveu... Me sinto diferente.

— Dor? Você acha que conhece a dor? Tudo bem, ver quem ama morrer é algo horrível, mas existem tipos diferentes de dor. A minha! Minha dor, meu sofrimento, não é inferior ao seu. Você apenas usa isso como desculpa para matar.

Ele me olha com aqueles olhos roxos e me faz gritar, enfiando mais daqueles bastões de metal pelo meu corpo.

Pain– Você luta por Konoha, mata por Konoha, tem certeza que entende a dor que ela causou a você?

— Não luto por essa vila estúpida. Luto por quem eu amo. Tudo que eu quero é proteger os meus amigos, que eu ralei para conquistar. Quero proteger o que meus senseis deram a vida para proteger. Luto pelo legado deles e porque quero ser alguém melhor, alguém que merece ser amado. Seu estúpido!

Pain– Não precisa mais lutar. Vou levar você agora.

Meu coração acelera quando a vejo se aproximar dele. Não estou em condições de impedí-la.

Hina– Não deixarei você machucar o Naruto-kun! — Por mais que eu queira que ela se afaste, o medo me paralisou — Eu vou salvar você Naruto-kun. Me permita ser egoísta dessa vez.

— O que você...

Hina– Você me apoiou nos meus momentos difíceis, se manteve ao meu lado e me amou. Você me mudou. É por isso que não tenho medo de morrer se isso significa poder protegê-lo. Eu te amo, Naruto-kun e darei minha vida por esse amor — Ela entra em posição de ataque.

Estou assustado e por mais que sua declaração encha meu coração de esperança e felicidade, tudo acaba quando ele a lança para cima.

— HINAAAATA! — Ela se levanta e se arrasta até mim — Não faça isso, por favor...

Pain– Porque lutar contra mim? Sabendo que vai morrer?

Hina– Porque eu prometi. E eu não volto atrás com a minha palavra... porque esse é o meu jeito de ninja...

Ele a lança para longe outra vez e aperto os olhos. E quando o vejo enfiar o bastão em seu peito e seu chakra sumir, não vejo mais nada.

Dor.

Dor.

Dor e raiva.

Raiva, muita raiva.

Pain– É por causa do amor que sacrificios são feitos. Você me odeia? VOCÊ ME ODEIA?

"Destrua tudo... Me dê sua alma" — Uma voz grossa diz — "Eu vou livrá-lo do sofrimento. Venha até mim, tire o meu selo"

Eu estava a ponto de libertar o demônio, até alguém me impedir.

— Yondaime... hokage.

×××××

Anos e anos alimentando o meu ódio e fazendo jus a minha má fama, para descobrir que vivi da forma errada?

Sou filho do Yondaime Hokage e ele não selou a Kyuubi em mim por coincidência ou poder, mas porque acreditava que eu seria capaz de controlá-la.

— Me desculpe, pai — A palavra soa estranha na minha boca — Eu falhei. Não fui capaz de aguentar o sofrimento. Eu me entreguei ao ódio da Kyuubi.

Minato– Você não falhou, apenas demorou um pouquinho para entender, para encontrar um objetivo. Fico feliz que tenha conseguido, que tenha achado algo pelo qual lutar e por ter tido força suficiente para aguentar até aqui. Sei que a decisão que eu tomei afetou muito você, mas eu acredito que você seja capaz, Naruto. De unir o mundo ninja e alcançar a paz. Eu acredito em você...

×××××

Depois de derrotar o Pain, ser parabenizado pela vila e entrado na minha tenda, finalmente parei para pensar.

Eu sempre odiei esse lugar, as coisas que fizeram comigo e a dor que me trazia, mas ao ser jogado para cima e ser chamado de herói hoje, fez com que eu me sentisse tão bem. Eu quero mais disso. Desse sentimento quente, quero lutar e conquistar o reconhecimento da Vila e da garota que eu amo.

Me senti tão aliviado quando soube que ela e o Kakashi-sensei estavam vivos que até chorei. Lágrimas de alívio e alegria, claro.

Me levantei quando ela entrou hesitante. A chamei com a mão e a puxei para um abraço apertado.

— Eu amo tanto você, Hina. Você nem faz ideia.

Hina– Eu também amo você.

— Eu tive tanto medo de perder você hoje. Sua idiota, porque se submeteu àquilo?

Hina– Você faria o mesmo não é? — Afirmo — Está tudo bem, okay? Eu tô aqui, viva e bem.

— Nunca volta atrás na sua palavra, não é? — Ela afirma — É um ótimo jeito ninja, tudo bem se eu roubar ele para mim?

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