I Gotta Feeling [Taegi]

2 Chapter 🌹

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Céus... Por todos os sermões que ganhei nesta vida, por todos enquadro da polícia, por todos os chocolates que peguei escondido aonde trabalho, eu não estava passando por essa situação não, né?

"Bom dia senhor Kim, é uma bela manhã e queria justificar minha vinda tão cedo, suas tulípas estão precisando de uma bela atenção, estava com bastante medo de que elas morressem, mas hoje estou aqui para cuidar delas."

— Bom dia, senhor Min! Eu agradeço por esse desempenho que o senhor tem com o meu jardim, é eficiente e agradeço pela atenção por elas, meu pai às adora. Eu queria pedir ao senhor para passar em minha sala mais tarde, pra resolvermos sobre o seu pagamento.

— Senhor Kim... – Murmuro baixo, me encolhendo mais ao escutar o meu pai sendo simpático com àquele metido.

"Ótimo, e... Senhor Kim?"

— Sim? – O moreno deixou de levar a xícara de café até sua boca, para prestar atenção no mais velho.

Prendi a respiração na intenção de escutar melhor, estava muito nervoso.

"Eu o atrapalhei nesta manhã? Queria pedir desculpas, a Margareth me disse que estava com visitas e tive um pouco de receio, não queria o atrapalhar".

— Atrapalhar? Claro que não! Não era ninguém de importante, o senhor não precisa se preocupar.

Estreitei minhas sobrancelhas e apertei os punhos. Ninguém de importante? Que canalha, era cada espécie de homem que se passava em minha vida. Fiquei escutando ambos se despedirem e assim que ouço passos do meu "pai" se retirando da cozinha, levantei rápido e olhei ao redor, pegando um rolo de papel toalha que estava em cima do balcão.

— Eu preciso ir embora! Céus, eu preciso ir embora agora! – Desço os olhos pelas minhas pernas e meu desespero aumenta, fazendo eu caminhar desnorteado pela casa á procura do quarto que eu havia saído. Ao todo, estava com o rolo de papel toalha em frente ao meu rosto, na tentativa de me esconder.

— Garoto! – Não dei a mínima e entrei no cômodo que reconheci de imediato, me sentindo aliviado.

— Eu preciso das minhas roupas, que droga, droga, droga!

— Ei... O que houve? – O mesmo adentrou ao cômodo.

Olho para trás com uma cara nada boa e nego levemente.

— Cadê as minhas roupas? Eu preciso delas, preciso cair fora daqui!

— Mas, por quê? Fica calmo, carinha, o que te incomoda tanto? Te preparei até um café da manhã.

— Não estava em meus planos pegar o chefe do meu pai... Por deus, logo o mimado que o meu pai não tira o nome da boca. Senhor Kim! – Praguejo seu nome em um tom ríspido, logo me despindo daquela sua camisa social, e assim, com toda a ousadia, abro seu closet.

— Oi? Chefe? Seu pai é o... Jardineiro?

O olho e jogo o rolo de papel toalha em seu rosto – Qual é o problema? Não era ninguém de importante? Chega a ser decepcionante ser da mesma raça que você. – Falo jogando os roupas que via pela frente, no chão.

— Opa, não bagunça minhas roupas não! – O mesmo pegou em meu pulso e me puxou, agarrando forte minha cintura para eu não fugir.

— Me solta... Eu preciso das minhas roupas! – Falo próximo ao seu rosto, o encarando sério.

— Olha aqui... Filho do jardineiro, não jogue coisas em mim, não bagunça minhas roupas pois a Margareth tem trabalho pra arrumar.

— Estou pouco me fodendo, seu Mauricinho... E olha aqui, quem você acha que é pra falar assim comigo? Eu não tenho medo de você, okay? Agora me solta antes que eu faça um escândalo e bata em você!