I Gotta Feeling [Taegi]

11 Chapter 🌹

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— Pode repetir o que disse, Jung? – Ríspido, o pai do Jimin tomou a frente, querendo tirar a limpa o que havia escutado.

— Ele não falou nada não, senhor Park... – Encolhido, o Yoongi foi até o seu amigo fazendo uma cara nada boa, até simulando uma lâmina no pescoço para ele parar, ou se não a coisa ficaria feia. Mas o Jhope não estava ligando, o Jimin precisava se por no lugar e sinceramente, esta era sua hora.

— Falei sim, e quero saber... Jimin, o Jungkook pode me telefonar? Vocês não desgrudam por um segundo, aí fica difícil os outros se comunicar com ele. Deixe seu namorado respirar um pouco. – O mesmo lançou um sorriso ladino, totalmente cafajeste e vitorioso. Se apertasse os olhos, poderia ver lágrimas surgiram pelos olhos apertados do menor.

— P-pai, eu... – O mesmo gaguejou, rindo totalmente nervoso enquanto seus olhos estavam já marejados. Yoongi nunca tinha visto o Jimin com medo, ou se quer pensou que aquele insensível chorava. – eu não sei do que ele está falando!

— Jimin, está tudo bem? Eu falei algo que não deveria? Perdoe-me, céus... Você está chorando? Senhor Park, mil perdões, eu... – O mesmo fingiu estar super chocado ou arrependido, vendo a cara do seu chefe totalmente enfezado.

Não que eu fosse um homem do bem, o que eu gostasse do Jimin, mas naquele momento sentir certa pena e constrangimento por ele, e claramente ele não sabia aonde se enfiar, não sabia justificar e podia ver suas mãos brancas e trêmulas. Então era assim o sentimento de ser jogado do cubículo que era o seu verdadeiro eu? E se fosse eu no lugar dele? E se o Kim Namjoon falasse pro meu pai e eu sentisse o olhar de ódio, igual ao do senhor Park.

— Vá para casa...

— Pai, você não está caindo na conversa dele, né? Por deus, é nítido que ele está querendo fazer minha caveira, é nítido a zombaria em seu tom.

— Vá para casa! – O mesmo disse firme, ficando frente a frente com o menor, que se encolheu e assentiu, enxugando suas lágrimas recorrentes.

— Senhor Park, não seja tão duro com ele... Ele é apenas um garoto, está com medo e provavelmente confuso sobre ele. – Eu queria amenizar, talvez o Park fosse o tipo de homem agressivo, e se o Jimin for pego por um homem da grossura do mais velho, acredito que não saí vivo.

— Quem é você para me orientar? Está no mesmo caminho, acredito que envergonhando seus pais. – Sentir bem o desdém dele e pus a rir em escárnio, virando o meu rosto para não ter que fazer contato.

Yoongi... Você precisa desse emprego.

Fiquei observando àquele velho repugnante dar as costas a mim e simulei um golpe de bastão no mesmo, fazendo uma mímica com uns xingamentos podre, e assim que ele entrou em sua sala com cara de nojo, passei a língua sobre minha bochecha e olhei pro Jhope, totalmente incrédulo pelo acontecimento.

— Vou falar um negócio para você... Eu super pegaria a mulher dele só pra ele calar essa boquinha nojenta. Que ódio desse velho chifrudo! – Falo tirando o meu avental, suspirando ao ter que passar por isso.

— Não seria má idéia pegar a senhora Park, ela e o filho são duas cadelas, e não me admira àquele diabo loiro ser daquele jeito.

Não iria confessar pro meu amigo que eu tinha sentido remorso pelo Park, sabia que ele poderia me dar algum tipo de sermão com toda a razão. Jimin passou sua adolescência toda atrás de mim, mas... Me questiono o do por quê não fiquei feliz por sentir o gostinho da derrota dele.  Eu estava sendo empático ou estava criando maturidade? Céus, vinte anos muda muita coisa.

— Você sabe que o Jimin vai começar a pegar no seu pé agora, né? Tipo, foda-se o que ele pode fazer, mas ter àquela criatura na vida é um aborrecimento. – Digo já pegando meu celular, conferindo umas mensagens recentes. – Estou pensando em render hoje, quero ganhar hora extra.