42 - drink

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NY- Jacob house
Sábado 03hrs54min

Sina p.o.v

  O que havia sido aquilo?

  Urrea havia me feito sentir coisas que eu jamais havia sentido antes. Sua habilidade em saber todos os pontos de prazer de meu corpo me assustava. Ele parecia ter meu corpo na palma de suas mãos.

  Depois de mais algumas rodadas, Noah trocou o lençol da cama, o jogando em qualquer canto, vestiu uma boxer branca e se jogou na cama dormindo. Eu, não sabendo o que fazer, apenas vesti um roupão preto e me deitei e desde então estou olhando meu reflexo no espelho do teto. Sim, Noah tem um espelho que cobre toda a extensão de seu teto no quarto.

  Me sentei na cama e olhei para o despertador ao lado, 03:56 da manhã. Eu gostaria de simplesmente me deitar nessa cama e afundar meu rosto no travesseiro igual Noah fazia, porém seria incoveniente. Me levantei e firmei minha pernas no chão pegando meu vestido que estava em cima de uma poltrona e o vesti.

  Coloquei meus saltos novamente e coloquei meu sutiã dentro da bolsa. Fui até o banheiro para arrumar meu cabelo e me assustei com a situação a qual eu me encontrava. Meu pescoço e colo estavam cheios de chupões visíveis. Céus.

  Me atrevi em entrar no closet de Noah e me surpreendi com tamanha a organização que ele apresentava, suas camisas sociais organizadas por cores assim como os blazers. Alguns suéteres em tons nude se a grupavam em um canto. Peguei um suéter de gola alta e me serviu quase como vestido.

  Saí do quarto em passos leves, e, assim que fechei a posta do quarto quase tive um infarto ao me separar com o cachorro enorme. Permaneci parada encarando o cachorro.

  O cachorro estava com um peitoral que aparentava ser lã e na frente uma coleira que brilhava como ouro, se não fosse é claro.

  O cachorro se aproximou com cautela e começou a me cheirar ainda em desconfiança, porém assim que vi seu rabo balançar me aliviei e soltei uma lufada de ar.

— ei garoto – falei baixo.

  Com calma toquei os pelos do cachorro, eram extremamente macios, pareciam até hidratados. Toquei em sua coleira, era ouro mesmo, e li palavra escrita acompanhada de alguns números.

  Apolo.

  Nome chique. Atrás provavelmente era o número de Noah pela identificação.

O cachorro tinha cheiro de tuti fruti. Que cheiro bom! era como uma nostalgia de infância.

  Ajeitei minha postura e caminhei até a entrada. A casa de Noah era muito linda, os tons sempre variando entre preto, cinza e branco.

  Pedi um táxi e chegou até mais rápido do que eu esperava. New York realmente era a cidade que não dormia. As ruas ainda estavam cheias apesar do horário. A época de outono era uma atração para os turistas. A neve, eventos de outono e fora os rios que viravam atração para os patinadores.

  Cheguei em casa por volta de uma quatro e vinte. Entrei com cuidado para não acordar hina e fui direto para o quarto. Deixei o suéter de Noah em cima de minha escrivaninha e tirei meu vestido o colocando no cesto de lavar. Vesti uma calça de cetim preta assim como a blusa de botões e manca longa de cetim e me joguei na cama caindo em um sono pesado.

(...)
NY- Jacob house
Sábado 13hrs43min

Noah p.o.v

  Acordei alheio ao tempo, olhei para o despertador e era quase duas horas da tarde. Me levantei ainda bocejando e encarei o quarto que estava uma completa bagunça.

Opostos perante a leiOnde as histórias ganham vida. Descobre agora