46 - The Garner

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NY- Urrea house
Terça feira 02hrs59min

Sina p.o.v

  Entrei no quarto indicado vendo a decoração próxima a da casa, variando os tons sempre em preto, branco, cinza e madeira. Fui até o banheiro e tinha um creme de cabelo sobre a pia junto com alguns itens de maquiagem. Peguei um pequena quantidade de creme e passei nas pontas de meu cabelo o penteando com os dedos.

  Saí do quarto e abri cuidadosamente a porta em frente ao quarto, era apenas mais um banheiro, porém esse não possuía banheira.

  Entrei na outra porta e me deparei com uma enorme biblioteca. Livros e mais livros. Me sentia no paraíso da literatura. Uma escada no canto auxiliava a pegar logros mais no alto.

  Não me contive e toquei os livros com as pontas dos dedos. Nenhuma gota de poeira. Clássicos organizados em autores. Admito que não esperava saber que Noah tinha leitura como hobby.

  Não resisti e peguei o diário de Anne Frank me sentando em um sofá próximo ao abajur. Iniciei a leitura deleitando de cada palavra do livro. A intensidade a qual ela escrevia e acreditava na bondade das pessoas realmente é incrível.

  Me despertei de minha leitura quando vi a figura de Noah apoiado no batente da porta com os fios de cabelo molhado e bagunçados, os braços cruzados destacando seus músculos e vestindo uma calça de moletom preta e um toalha no pescoço.

— é uma ótima escolha de leitura – comentou alisando a barba rala com a mão — pode ficar com ele para terminar de ler se quiser

— é uma oferta muito tentadora, porém não tenho muito tempo – falei me levantando e colocando o livro no mesmo lugar

  Passei por ele sentindo seu olhar queimar por meu corpo, fui na direção de seu quarto novamente e peguei minha carteira a abrindo e pegando meu cumprindo e o tomando com um gole de suco. Ter um mini Noah não estava nos meus planos do momento.

  Peguei meu celular e percebi que ele havia descarregado. Droga.

— Jacob – chamei seu nome e logo ele apareceu entrando no quarto com uma manta e Apolo atrás de si — pode me emprestar seu carregador?

— pega aí, está na segunda gaveta da cômoda – falou

  Conectei o celular no carregador e observei Noah colocando a manta na caminha de Apolo o enrolado. Nem havia percebido a caminha de Apolo no quarto. Noah deitou na cama colocando o braço embaixo da cabeça e mechendo no celular. Fui até o banheiro e abri uma gaveta a qual eu já havia visto e peguei uma escova de dente lacrada.

  Passei um pouco de pasta e molhei a escova logo iniciando a escovação. Lavei a boca, apaguei a luz do banheiro e segui de volta para o quarto me deitando e cobrindo com o edredom. Me virei de costas fechando os olhos e bocejei relaxando na cama.

  Depois de um tempo Noah colocou o celular dele na cômoda e desligou o abajur se deitando. Eu estava tremendo de frio mesmo coma coberta. Meus pés estavam congelando.

— quer outra coberta?

— não precisa, estou bem – falei segura

— você é uma péssima mentirosa – ele falou puxando o meu braço batendo meu corpo de frente com o seu. Seu rosto de enterrou em meu pescoço e sua mão subiu por minha coxas até minha cintura a segurando — sem nada aqui por baixo? – sussurrou deixando um leve aperto em minha bunda me fazendo arfar

— você sabia disso assim que me entregou aquela boxer – falei. Sua boca deixou beijos molhados em meu pescoço e seus dedos subiram até meus seios apertando o bico com seus dedos levemente ásperos. Seu rosto se levantou a altura do meu e ele juntou nossos lábios de uma forma rápida e faminta os petiscando.

Opostos perante a leiOnde as histórias ganham vida. Descobre agora