58 - candy

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NY- school
Sexta-feira 20hrs56min

Noah p.o.v

  Depois de uns cinco minutos o choro do garoto cessou, eu deslizava as mãos por suas costas as vendo tremerem enquanto sina sussurrava coisa do tipo "vai ficar tudo bem", "não precisa chorar" e por ai vai.

— vamos lá para fora, devem estar servindo comida. Bom, pelo menos o cheiro está bom – sina disse assim que o garoto ruivo levantou a cabeça de meu pescoço. Seus olhos estavam vermelhos assim como a ponta de seu nariz, senti um aperto no coração por vê-lo desta forma, triste.

Um barulho de ronco produzido por sua barriga fez com que todos caíssemos em doces gargalhadas. Seguimos pelo corredor até onde estavam servindo o buffet. Nos acomodamos em uma mesa com o nome de Dom, garçons passavam servindo diversos tipos de comidas variadas em mini pizza, espetinho de carne, mini hamburgueres, sucos e refrigerantes.

Logo passados alguns minutos, Dom saiu correndo junto a um grupo de crianças, me levantei estendendo a ão para sina e a mesma aceitou sorrindo de canto. Ela estava magnífica esta noite, de fato uma deusa da beleza. Mas ela não possuía apenas beleza, eu admirava sua inteligência e a forma como ela sempre tinha tudo na ponta da língua. Nunca a vi se intimidar por ninguém, apenas de não ter nem 1,60 de altura, ela era queixo erguido e sempre fazia questão de colocar cada coisa em seu lugar. Ela deve gostar muito de saltos scarpin de sola vermelha pois esses sãos os que ela mais usa, o cabelo sempre impecável e eles tinham cheiro doce. Acho que nunca admitiria isso em voz alta, mas, sina deinert era minha perdição em carne, osso e uma língua afiada.

Seguimos a encontro de alguns pais que conversavam dispersos, sina se afastou para perto de umas madames e logo elas entraram em um assunto que passou despercebido por mim. Me juntou a algumas pessoas as quais eu sabia que participavam do mundo dos negócios e não perdi tempo ao quase persuazir um senhor a me vender sua empresa de cosméticos na irlanda, um lugar a qual eu ainda não possuía uma sequer filial.

Estava em assunto completamente chato com um homem que vivia no períodos das cavernas, pois ele queria selar um acordo para Dom se casar com a filha dele e então a herança de ambas as famílias ficariam com os nossas futuras gerações, pois ele era das antigas onde a mulher deveria fiar a cozinha. Eu revirava os olhos a cada duas palavras que esse homem dizia, céus mas que desgraça. Senti pequenos braços me rodearem por trás e logo o perfume familiar adentrou minhas narinas.

— interrompo? – a loira perguntou e passei meu braço por seu ombro beijando sua testa e inspirando o cheiro bom que seu cabelo exalava

— jamais querida, na verdade, acho que o assunto por aqui já estava encerrando. Recuso sua oferta senhor, se me der licença, irei acompanhar minha linda esposa em um champagne rose – falei acenando em despedida e peguei duas taças de um garçom que estava de passagem

—bom, a senhorita zoe está vendendo um lote já que ela está para ter seu terceiro filho. Apesar de muito gentil, acho que ela era um pouco burrinha com todo respeito – a loira disse dando um gole em sua bebida.

— por que 'burrinha"? – perguntei e a loira tirou um folheto do bolso de trás onde mostrava o terreno a venda como número de telefone e todas as informações.

— o terreno nada mais nada menos do que possuí uma mina de petróleo no sub-solo. Eu estava analisando um de nossos quase sócios tem bastante interesse nesse tipo de coisa, acho que será uma bela maneira de atrair a atenção dele para maiores investimentos – disse deinert de forma simples dando ombros no final. Estão vendo meus caros, era sobre isso que eu estava dizendo. Eu nem me lembrava desse quase sócio pois afinal joshua quem mexia com esse tipo de coisa

Opostos perante a leiWhere stories live. Discover now