47 - Dominick

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NY- Urrea house
Terça feira 08hrs43min

Sina p.o.v

  Noah havia sido humilde em dizer algumas peças de roupa, assim que adentrei o quarto de hóspedes, me surpreendi ao ver no mínimo umas sete sacolas de marcas diferentes e caríssimas.

  Abri algumas das sacolas colocando algumas peças sobre a cama para que avaliasse e formasse os pares que combinassem. Vesti uma calça alfaiataria marrom e coloquei duas blusas as quais eu estava tentando escolher. Uma era uma blusa simples blusa branca que ia até antes de meu umbigo porém a calça era de cintura alta então cairia bem. A outra era preta no mesmo modelo.

  Acabei escolhendo a branca pois havia combinado mais com o blazer que eu iria colocar por cima. Eu estava no banheiro tentando dar uma ajeitada em meu cabelo quando Noah entrou no quarto.

— está pronta? Já estamos bem atrasados – falou impaciente

  Saí do banheiro e calcei um salto que havia sido comprado junto com as roupas. Noah desceu na frente apressado e apenas o segui acenando para o jardineiro assim que saímos pela entrada.

  Entramos em um de seus vários carros e logo ele deu partida. Coloquei meu cinto de segurança e comecei a digitar conversando com hina. Me distrai em meio a conversa e quando percebi estava em frente a casa da família Urrea.

  A mãe de Noah saiu da casa elegante como sempre porém dessa vez segurando a mão de um pequeno garoto ruivo.

  Noah saiu do carro e cumprimentou a mãe com um beijo em sua testa e segurou a mão do menino e pegou a mochila que a mãe lhe estendia. Provavelmente seria as coisas do pequeno.

  Noah acenou se despedindo e abriu a porta de trás do carro e ajudou o garoto a colocar o cinto de segurança.

  Durante todo o trajeto o carro se manteve em silêncio. O garoto estava lendo, Jacob batucava os dedos no volante ao ritmo da música e eu contava as árvores até o destino final.

  Chegamos na empresa e apressei meu passo até o elevador. Urrea estava de mãos dadas ao pequeno enquanto o mesmo abraçava o livro contra si. Ao passarmos diante das pessoas, elas elogiavam o ruivinho de todas as formas
"Olha as sardinhas que coisa mais fofa", "que cabelo lindo", "ei garotão, qual o seu nome?", "Ele é bem parecido com você Sr Urrea"

  Apenas neguei com a cabeça ao ouvir aquilo, o garoto não tinha nada a ver com Noah nem em características físicas quanto a sua personalidade. E em minha cabeça rodava se o ruivinho era ou não filho de Noah. Daría uma boa fofoca.

  Entramos no elevador e Urrea relaxou os ombros.

— irei falar com Joshua – falou colocando as mãos nos bolsos e tirando um molho de chaves — tem uma pasta preta sobre minha mesa, quero duas cópias dela até a minha volta. Leve Dominick com você – ordenou em tom rígido. Revirei os olhos enquando Noah estava de costas se preparando para sair no andar de joshua

  Eu o o garoto, o qual se chamava Dominick, fomos até o escritório. Assim que entramos, liguei o ar condicionado e o menino se sentou na poltrona.

  Fui até a sala de Urrea e abri a mesma vendo que estava escuro o local. Liguei a luz e as persianas que tinham o interruptor eletrônico na parede. Vi o envelope na organizada mesa ao lado de uma pequena placa com seu nome gravado.

  Encarei as gavetas e uma me chamou atenção a qual era a única que possuía tranca. Encarei o molho procurando a chave certa para por fim achar três opções de combinação. Talvez nenhuma delas seja e o que quer que esteja guardado aqui sejam apenas documentos importantes. Ou talvez tenha algo comprometedor para ele.

  Testei a primeira chave.

  Não foi.

  Testei na segunda que foi o encaixe perfeito. A chave girou e me preparei para o que estava por vir. Ansiosa, abri a gaveta e apenas encontrei um pen drive preto.

  Encarei o mesmo o achando familiar e então me recordei de ter visto um parecido nos achados e perdidos do escritório. Corri para a recepção desse andar e dei meu melhor sorriso para o homem.

— bom dia!

— bom dia Srta Deinert, em que posso ajudá-la?

— em duas coisas na verdade. Preciso da cópia dessas folhas aqui – falei colocando a pasta sobre a mesa — e gostaria de saber se eu poderia dar uma olhada no achados e perdidos, acabei perdendo meu brinco semana passada e ele era de grande valor sentimental para mim. Não o encontrei em lugar algum, achei que talvez alguma das moças da limpeza tenha o achado e o deixado aqui – fiz minha melhor cara de triste e a Globo não sabe o que está perdendo

— claro srta, fique a vontade, irei tirar as cópias – falou indo em direção a impressora e depois voltando com uma caixa — estão todos aqui – falou voltando para a impressora

— obrigada – falei e comecei a procurar o bendito pen drive e por fim o achei — achei Max, obrigada pela ajuda

— disponha

  Voltei a sala e deixei o falso pen drive dentro da gaveta e a tranquei. Me sentei em minha cadeira e o menino parecia não estar nem aí para que eu fazia ou não. Agradeci por isso.

  Respirei fundo e coloquei o pen drive no computador. Talvez aqui estivesse a resposta de tudo, ou as provas que eu tanto anseio...

Continua...

Tinha que ter aquele suspense no final né?!

  Tive que fazer uma mudança de planos, os capítulos vai sair sábado e segunda.

Preciso que vocês me digam se realmente estão gostando da fic, pois acho que ela está ficando meio chatinha, não sei

Bjs amores
Fiquem bem e bom final de semana<333

Bjs amoresFiquem bem e bom final de semana<333

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