Capítulo 8 | "Trégua"

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· Bruno ·

Guardar o pau na calça, até parece que é assim tão fácil. Eles trouxeram a garota para cá com um único intuito, "transar com ela" e quando eu tento fazer isso sou visto com um monstro.

— Vocês são um bando de imbecis! – digo me levantado da mesa. — Eu sabia que essa ideia de trazer uma garota para cá daria nisso.

— Cala a boca Bruno. – Ricardo diz enquanto caminha pelo cozinha com a mão em seus cabelos.

— Cala a boca você, cansei de ser recriminado por vocês. – digo irritado. — Todos nós estamos no mesmo patamar, somos somos bandidos, sequestradores. – os quatro me olham surpresos e eu apenas reviro os olhos. — Dêem um jeito nela ou eu darei.

Após dizer isso pego meu celular e as chaves do carro e saio dali.

· João ·

— Cara. – digo chamando a atenção dos demais. — Eu acho que o Bruno tem razão, ela só tem 18 anos.

— Ela era maltratada pela mãe, e caso você não sabia, faltava muito pouco para o porco do padrasto dela abusa-la. –  Evan diz sério.

— Então o que faremos? – pergunto. – A garota está puta da vida conosco.

— Eu não sei, tá legal! – Evan grita batendo com a mão na mesa. — Alguém tem falar com ela.

— Alguém quem? – Pedro pergunta finalmente parando de tomar seu café da manhã.

— Você. – Ricardo diz com um sorriso como se fosse a coisa mai óbvia do mundo. — Ela não tem nada contra você, para falar a verdade, eu acho que você não chegou perto dela desde sua chegada.

— O João também não, por que tem que ser eu?

— Você é melhor com as palavras. – digo com um sorriso, desa vez foi por pouco. — Agora vai lá, resolva o nosso problema.

— Mas... – Evan interrompe ele.

— Mas nada cara, eu vou cuidar das empresas e você vai cuidar da Melina. – diz indo até a porta. — Tenham um bom dia. – assim que ele chega na porta se vira sorrindo. — Avisa a Melina que eu mandei um beijo.

· Pedro ·

Beijo, beijo do meu pau. Filho da mãe, agora eu tenho que ir até lá e fazer a Melina perdoa-los, tomara que ela acabe cedendo de uma vez. Penso isso enquanto subo as escadas caminhando até o quarto da tal.

— Toc, toc. – digo batendo na porta.

— Me deixa em paz! – e isso é tudo que tenho como resposta.

— Me deixa entrar, é o Pedro. – digo meu nome mai baixo para que os outros não me escutem. — Por favor. – peço, de repente ouço a porta sendo destrancada e logo sendo aberta me dando a visão da bela Melina.

— Pedro? – diz me olhando confusa. — Eu posso te chamar pelo seu nome?

— Por quê não? – digo sorrindo. — Mas ninguém pode saber disso. – digo baixinho como um segredo e ela solta uma risada logo a abafando com a mão.

— Então entra... Pedro. – diz sorrindo e eu entro no seu quarto caminhando até a pequena varanda gradeada.

— Então mocinha. – digo dando uma pausa teatral e me virando na direção da mesma que já está sentada na cama me olhando com aqueles grandes e curiosos olhos. — Por que está tão chateada?

— Não gosto de brigas. – diz com um sorriso triste. — Me lembra a minha mãe.

— O que por sinal é algo ruim, certo?

— Sim. – diz abaixando a cabeça, me aproximo dela e me sento na cama em seguida.

— O que podemos fazer para que você nos perdoe? – novamente seu olhar curioso pousa em mim. — Pode pedir qualquer coisa.

— Qualquer coisa? – pergunta ansiosa me fazendo questionar minhas palavras, não acho que ela vá pedir alho impossível.

— Sim, é só pedir.

— Quero sair daqui. – diz firme, abro a boca para dizer que menos isso, mas ela é mais rápida. — Quando falo sair, quero dizer passear, ir ao shopping ou ao parque.

— Ah... – assinto. – Isso sim, acho que podemos atender esse seu pedido. – Melina sorri e me puxa para um abraço apertado.

— E quando vamos? – pergunta eufórica.

[....]

DaddysOnde as histórias ganham vida. Descobre agora