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Guardar o pau na calça, até parece que é assim tão fácil. Eles trouxeram a garota para cá com um único intuito, "transar com ela" e quando eu tento fazer isso sou visto com um monstro.
— Vocês são um bando de imbecis! – digo me levantado da mesa. — Eu sabia que essa ideia de trazer uma garota para cá daria nisso.
— Cala a boca Bruno. – Ricardo diz enquanto caminha pelo cozinha com a mão em seus cabelos.
— Cala a boca você, cansei de ser recriminado por vocês. – digo irritado. — Todos nós estamos no mesmo patamar, somos somos bandidos, sequestradores. – os quatro me olham surpresos e eu apenas reviro os olhos. — Dêem um jeito nela ou eu darei.
Após dizer isso pego meu celular e as chaves do carro e saio dali.
· João ·
— Cara. – digo chamando a atenção dos demais. — Eu acho que o Bruno tem razão, ela só tem 18 anos.
— Ela era maltratada pela mãe, e caso você não sabia, faltava muito pouco para o porco do padrasto dela abusa-la. – Evan diz sério.
— Então o que faremos? – pergunto. – A garota está puta da vida conosco.
— Eu não sei, tá legal! – Evan grita batendo com a mão na mesa. — Alguém tem falar com ela.
— Alguém quem? – Pedro pergunta finalmente parando de tomar seu café da manhã.
— Você. – Ricardo diz com um sorriso como se fosse a coisa mai óbvia do mundo. — Ela não tem nada contra você, para falar a verdade, eu acho que você não chegou perto dela desde sua chegada.
— O João também não, por que tem que ser eu?
— Você é melhor com as palavras. – digo com um sorriso, desa vez foi por pouco. — Agora vai lá, resolva o nosso problema.
— Mas... – Evan interrompe ele.
— Mas nada cara, eu vou cuidar das empresas e você vai cuidar da Melina. – diz indo até a porta. — Tenham um bom dia. – assim que ele chega na porta se vira sorrindo. — Avisa a Melina que eu mandei um beijo.
· Pedro ·
Beijo, beijo do meu pau. Filho da mãe, agora eu tenho que ir até lá e fazer a Melina perdoa-los, tomara que ela acabe cedendo de uma vez. Penso isso enquanto subo as escadas caminhando até o quarto da tal.
— Toc, toc. – digo batendo na porta.
— Me deixa em paz! – e isso é tudo que tenho como resposta.
— Me deixa entrar, é o Pedro. – digo meu nome mai baixo para que os outros não me escutem. — Por favor. – peço, de repente ouço a porta sendo destrancada e logo sendo aberta me dando a visão da bela Melina.
— Pedro? – diz me olhando confusa. — Eu posso te chamar pelo seu nome?
— Por quê não? – digo sorrindo. — Mas ninguém pode saber disso. – digo baixinho como um segredo e ela solta uma risada logo a abafando com a mão.
— Então entra... Pedro. – diz sorrindo e eu entro no seu quarto caminhando até a pequena varanda gradeada.
— Então mocinha. – digo dando uma pausa teatral e me virando na direção da mesma que já está sentada na cama me olhando com aqueles grandes e curiosos olhos. — Por que está tão chateada?
— Não gosto de brigas. – diz com um sorriso triste. — Me lembra a minha mãe.
— O que por sinal é algo ruim, certo?
— Sim. – diz abaixando a cabeça, me aproximo dela e me sento na cama em seguida.
— O que podemos fazer para que você nos perdoe? – novamente seu olhar curioso pousa em mim. — Pode pedir qualquer coisa.
— Qualquer coisa? – pergunta ansiosa me fazendo questionar minhas palavras, não acho que ela vá pedir alho impossível.
— Sim, é só pedir.
— Quero sair daqui. – diz firme, abro a boca para dizer que menos isso, mas ela é mais rápida. — Quando falo sair, quero dizer passear, ir ao shopping ou ao parque.
— Ah... – assinto. – Isso sim, acho que podemos atender esse seu pedido. – Melina sorri e me puxa para um abraço apertado.
— E quando vamos? – pergunta eufórica.
[....]
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Daddys
RomanceMelina é uma jovem que sofre com o egoísmo e a falta de caráter de sua mãe, sem amigos e praticamente sem família, Melina sofre por estar "sozinha", no mundo. Mas isso mudará quando cinco homens tomam a infeliz decisão de sequestrá-la e torná-la sua...