Capítulo 16 | "Spin-off"

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Ps: Catei esse homem no inferno pra ter um olho parecido com o dela. Bjs!❤

Não revisado;

Capítulo 16;

| Spin-off |

- Esses malditos estão com ela. - digo assim que vejo as imagens que mostram os cinco homens colocando minha irmãzinha desmaiada no carro. - Temos que acha-los.

- Isso não vai ser fácil, Samuel. - Pollo, meu amigo também policial diz. - Vamos precisar de reforços, eles devem estar mais do que preparados para um possível ataque.

- Quem falou em ataque? - pergunto com um sorriso estampado em meu rosto. - Eles é que vão atacar, nós só iremos nos defender.

- Ok, espertão! - debocha. - E como faremos?

- Bruno Guimarães. - digo pegando a ficha de um dos caras. - Ele se separou do grupo a pouco mais de uma semana, está totalmente sozinho.

- Onde vamos encontrá-lo? - pergunta já com a ficha aberta.

- Em um bar, ele vai até lá todas as noites.

- Seu pai vai adorar essa notícia. - diz sorridente após entender meu plano.

- Sim, não podia fazer menos por ele. - Pollo assente e volta a mexer nas câmeras pra vê se acha algo interessante.

Chegou a hora de retribuir meu pai por todos esses anos que ele esteve ao meu lado e ao lado da minha mãe, ele sempre comentava sobre essa filha que havia ficado para trás, ele falava dela com tanto amor e carinho que foi impossível eu não gostar dela, mesmo sem a conhecer. Sei que essa garota não teve culpa de nada do que aconteceu com a minha mãe, na versade, a única culpada por tudo, inclusive por Melina estar com esses homens, é a Melanie, aquela vadia asquerosa que vendeu a própria filha para ficar com o porco do seu marido só para ela. Como se alguém além dela fosse louco o bastante para se interessar por aquele traste.

A mãe da Melina vai pagar por tudo que ela fez com a minha mãe e com a própria filha, sei que nenhum juiz conseguirá colocá-la na cadeia sem provas, então eu mesmo darei um jeito nisso.

- Pollo. - chamo meu amigo que prontamente se vira. - Tenho que ir, qualquer atualização me liga.

- Pode deixar, cara. - diz e se volta outra vez para o computador.

(...)

Estaciono meu carro naquela rua que parece mais perigosa do que as demais, confiro se minha arma está no seu devido lugar e saio do carro indo até a porta da pequena casa azul. Bato na mesma e espero pouco mais dois minutos até ela ser aberta.

- Bom dia!? - Melanie me cumprimenta confusa, sei que ela não me conhece, e aí está o meu trunfo.

- Bom dia, posso entrar? - pergunto com um falso sorriso amigável no rosto, a mulher em questão me olha de cima abaixo como se me medisse, mas logo assente me dando um sorriso sedutor, que sequer foi capaz de me alegrar.

Velha vagabunda!

- Eu não atendo nesse horário, mas acho que posso fazer isso, por você. - diz quando já estamos dentro da casa, continuo parado a encarando sério, a mulher sorri e se aproxima mais deslizando sua mão pelo meu peitoral coberto. - Mas terá que pagar um pouco mais. Podemos negociar. - diz por fim.

Agarro seu pulso com força, afastando sua mão de mim, ela arregala os olhos e me encara assustada, mas logo sua expressão muda e ela sorri de lado usando sua mão livre para acariciar meu pênis por cima da calça.

- Gosta de um sexo agressivo? - pergunta tão perto que consigo sentir seu hálito de tequila em meu rosto. - Vai ter que fazer bem mais do que isso, garotão. - diz com deboche, encaro seus olhos e solto um riso amargo.

- Eu vou te fuder, como ninguém nunca conseguiu fazer. - digo com repulsa e ressentimento, a idiota não percebe a raiva em minhas palavras e se aproxima ainda mais alcançando meus lábios com os seus, a mesma tenta iniciar um beijo de língua, mas mantenho minha boca fechada.

Melanie ri e passa sua língua por cima dos meus lábios, aperto seu pulso ainda mais e finalmente tomo minha decisão. Farei com ela o que aqueles malditos devem ter feito com a pequena e indefesa Melina.

Solto seu pulso e vejo seu sorriso aumentar, antes que ela fique feliz demais, agarro seus cabelos com força e a puxo por eles até o andar de cima da casa, Melanie parece perceber minhas intenções, pois começa a se debater e gritar por socorro. A jogo contra a parede do corredor e acerto um tapa forte em seu rosto, a mesma cai no chão com impacto, e leva a mão até o lugar onde bati.

- Quem é você? - grita aos prantos.

- Ninguém. - respondo com um sorriso de pura malícia em meu rosto, a mulher é velha, mas ainda sim me parece servir para alguma coisa.

Volto a puxar seus cabelos com força fazendo com que ela se levante, abro a primeira porta que vejo e observo as paredes lilás com desenhos bonitos, esse deveria ser o quarto da Melina, meu sangue ferver ainda mais só de pensar no que ela está passando com aqueles homens.

- Imagino que esse seja o quarto da sua filha. - debocho. - Da filha que você vendeu! - solto as últimas palavras com ódio, ela então me olha assustada.

- E-eles te mandaram? - pergunta ainda chorando. - Te mandaram para me matar? - a encaro e solto um outro riso amargo.

- Matar? - pergunto fazendo pouco caso dela. - Não, a morte é muito pouco para você. Eu vim aqui para te destruir. - digo de forma calma e vejo o pavor tomar seu rosto.

- Por favor, não faz isso. - diz em prantos, a mesma se ajoelha na minha como se me pedisse perdão. - Eu faço o quiser, p-podemos transar... De graça!

- Imagino que seu corpo seja tudo que tenha a me oferecer, certo? - ela assente depressa com seu rosto banhado em lágrimas, apenas abro um sorriso perverso. - Então de nada me serve, meu dever aqui é te pegar a força, fazer o sexo, que é o que você tanto ama, se tornar algo doloroso e nojento.


Me perdoem pelos erros ortográficos, irei revisar tudo no fim da história! Ou talvez antes...😉😘

DaddysWhere stories live. Discover now