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lennon

tava com um tesão da porra, Fernanda tinha tomado um banho e servia o almoço, eu estava calado, olhando ela de longe, com uma short jeans e uma blusa básica preta.

- você gosta de peixe? - confirmei, olhei o relógio na parede, 12:44, iam demorar, tava foda ficar perto dela, tava obviu que ela não queria nada, e isso que matava.

- tava pensando em assistimos alguma coisa, mas por hora vou por uma música. - ela ir frente a TV, e colocar, não conhecia mas a voz sim.

(soltem a música)

era Boa, coloquei a minha camisa, e quando ouvi a voz de Péricles falar "o que eu pedindo é pouco, é uma noite só"

ergui às sobrancelhas porque ela cantava.

- proposital? - falei olhando ela se servir.

- talvez. - ela riu - não, só uma música boa.

Fernanda comia tentado olhar a TV, mas o meu lugar era o melhor, mesmo assim tentava comer em silêncio, vez ou outra olhava pra ela, meu corpo quente, mas era outro o motivo.

- sabe... - olhei pra ela - tô comprando um apartamento. ia ser surpresa, mas acho melhor falar agora, você pode me ajudar a escolher.

- pode ser. - falei indiferente, embora me incomodasse o assunto, gostava da presença dela lá em casa.

assim que a gente almoçou, tentei ajudar ela mas ela disse que organizava a cozinha, e me mandou ir deitar, me deu remédio, vitamina c e um monte de coisa.

eu já tava cochilando quando cinto os braços em volta do meu corpo, e uns beijos nas minhas costas.

- porra nanda assim ce me maltrata... - me virei - JULIA????

- nanda? - ela me encarou.

- LENNON! - ouço Fernanda gritar - ACORDA E DÊ ATENÇÃO A SUA NAMORADA! - a voz se aproxima - ah, claro que você já conhece a casa, desculpas, Julia?

- ela não é minha NAMORADA! - falei me levantado.

- quem é nanda lennon? - julia falou cruzando os braços, Fernanda jogou o pano de prato no ombro.

- eu, por que? - Fernanda cruza os braços me olhando - lennon, ela não é sua namorada?

- não.

- sim.

- não, você não é. você só acha que é - falei tomando o lançou que ela se enrolava - vai embora.

- vocês têm um caso? - julia me ignora e pergunta pra Fernanda.

- claro que não! você acha que te deixaria entrar? - eu achava Julia inteligente mas depois de conhecer Fernanda, ela não é nenhum pouco.

- Julia... sai - falei apontando pra porta - bora!

ela levantou batendo o pé e saiu, tranquei a porta assim que ela passou e encontrei Fernanda guardando a louça.

- ela não é nada minha - falei me sentando.

- você não precisa se explicar, me desculpe, o porteiro deixou entrar, imaginei que ela fosse sua namorada - ela falou guardando as vasilhas no armário de baixo.

fiquei em silêncio olhando ela.

- sabe onde guarda isso? - neguei, era um negócio de bater omelete.

- deixa isso aí, bora deitar? - ela continua procurando o lugar.

- espera 1 minuto - ela falou guardando em uma gaveta na ilha.

- espero até dois, vou deitar, te espero - sai, não queria parecer que realmente queira ela lá, mas tinha que se  fazer o mínimo de difícil.

tava respondendo umas mensagens depois de bloquear a Julia, quando Fernanda deita delicadamente na minha barriga, e mexe no celular dela.

fiquei mexendo no cabelo dela.

- você trocou o shapoo? - ela mexe a cabeça - cheiro de limão.

- bom né? - ela me olha e eu confirmo sorrindo - seu cabelo tem cheiro bom também.

- bora fugir? - falei cheirando uma mexa de cabelo dela.

- pra onde? - ela virou pra ficar frente a mim, mas não soltei a mexinha.

- a gente pode ir passa 1 fim de semana  em uma pousada, conheço umas boas - ela sorri.

- pra levar todo mundo não seria melhor alugar logo uma casa? - dei uma risada.

- tô te chamando pra fugir, só eu e você nanda - ela sorria - a senhorita topa?

- vou pensar. - ela joga o celular pro lado e fecha os olhos.

- deita aqui - bati do meu lado E ela deitou, era engraçado, a forma que ela me olhou antes de fechar os olhos, ainda teria mais algum tempo a sos, não pensei muito, perto dela nunca pensava na verdade.

só juntei minha boca na dela, em um Celinho demorado, e sem correspondência.

me afastei, e o olhar dela era indecifrável, não tinha nada, só me olhava.

- descul... - não consegui terminar, ela só pulou em cima de mim, ela me beijava de forma calma, as mãos frias no meu rosto calsava um arrepio.

puxei sua cintura e deitei sobre o corpo, não queria parar o beijo, eu não ia parar, quando me afastei, os lábios dela estavam vermelhos, a visão era incrível, sem dúvida nenhuma eu queria ela agora.

parti pra outro beijo, mas meu celular toca de forma irritante.

- cadê a Fernanda? - era minha vó - liguei e ninguém Atendeu, você melhor?

- ela deve tá nem aí pro celular agora - falei olhando ela, que ainda estava sobre meu corpo, vez ou outra passava os dedos no meu rosto - mas eu tô bem melhor na verdade.

- peça pra ela vim ajudar aqui, tem umas bolsas pra carregar... como você doente... pergunta se ela pode.

- pode deixar, bença?

- Deus te abençoe.

- descer... mãe e vó querem ajuda - falei saindo de cima dela, vi ela se levantar ajeitar a blusa e o short, fazer um coque no cabelo e sair, antes que ela pudesse passar pela porta puxei o braço dela - dorme comigo hoje?

- não se ache tanto L7 - ela sorriu e saiu.

quase uma semana - L7NNONWhere stories live. Discover now