quase uma semana - L7NNON

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EU FAZENDO VOCES ODIAREM ELA❤
KKKKKKKK. JAJA VOCÊS VÃO ENTENDER O PORQUÊ, por favor, comentem❤❤

Fernanda

- Você é uma filha da puta.

- eu sei.

- você é a pior pessoa que já vi - ele disse de braços cruzados - eu já sabia que você ia magoar ele. eu avisei, mas você deixa as coisas acumularem dessa forma.

- eu tentei evitar!

- levando ele pra casa dos seus amigos? dormindo? assistindo filme agarrado? - ele cruzou os braços - o que o cara iria pensar Maria Fernanda?

- eu sei que eu errei... pow eu gosto dele, de verdade.

- gosta? - balancei a cabeça e lágrimas rolaram - e porque não foi atrás dele? porque não disse mentiu? dizendo que vocês não eram um casal?

- só se da valor quando perde...

...

- musa! - Negrete me abraçou, entreguei o presente - pensei que não ia vim, lennon veio só, não moram juntos?

era aniversário do Negrete, e mais de duas semanas tinha se passado, agora eu estava na casa de dona Marlene, é lennon não olhava na minha cara.

- moramos, mas... - nessa hora vejo ele passar de mãos dadas com uma mulher, sinto o peito doer - ele veio acompanhado, e não me meto.

- então cole com a gente... veio todo mundo! - era uma espécie de social, a luzes neon pra lá é pra cá, uma música do lennon tocava no fundo, ele me guiou até um mesa, onde estava várias pessoas famosas e amigos deles.

eu estava quieta, vez ou outra os rapazes da mesa soltavam uma brincadeira, minha conversa com Ciro não saia da minha cabeça, era até engraçado.

Ter sempre um pé atrás com tudo, por mais que eu saiba que ele é uma boa pessoa.

- você e o l7 tão de Boa? - pescada falou perto do meu ouvido, me virei e dei um sorriso confirmando com a cabeça - tão mesmo? ele tava de boa até você chegar, você tava sorrindo até vê ele, o que tá rolando?

- não quero que você me odeie... - falei olhando algum ponto, no meio da pista de dança - mas eu não sou uma boa pessoa...

- tu gosta dele né? - abri a boca pra negar, mas fechei logo.

- vamos dançar? - falei - tô triste, conversar não melhora nada.

...

- acho melhor você parar de beber! - ele gritou, minha visão já me pregava peça, via uns 4 dele.

- acho melhor você cuidar da sua vida! - minha voz embolada mal foi compreensivelmente, não me reconhecia, que merda eu estava fazendo?

eu descia até o chão como uma louca, vez ou outra alguém tentava puxar meu braço, e eu fazia um escândalo, tinha os olhos de várias pessoas em mim, é uma garrafa de vodka da mão.

caminhei cambaleando até um canto, onde tirei o salto, deixei minha bolsa com o vk, mas não via ele mais por perto, tudo bem, ele me entrega depois.

retirei o salto com dificuldade e joguei dentro de um vaso, com uma palmeira. a música agora era uma funk com uma batida muito boa e me mexia de maneira desengonçada.

virei a garrafa sentindo minha garganta queimar, não costumo beber, mas precisava tacar álcool nas feridas. senti meu pé vacilar e eu cair de bunda no chão.

me arrastei até o canto e me sentei no pé das escada, sem largar minha garrafa.

- bora - escuto a voz grave é família - já deu.

- vai embora. - falei tornando a por a garrafa na boca - acho que não deixei claro?

- já deixou sim - fui levar a garrafa novamente a boca, mas ele deu um empurrãozinho com o pé e a bebida caiu sobre mim.

- filho da puta - ele deu risada da minha cara.

- você não sabe nem onde tá Maria Fernanda, vamo. - empurrei o braço que ele esticou pra mim.

- não enche meu saco Lennon - segurei o corrimão e me levantei, demorou até consegui ficar em pé e o lennon só ria, deixei a garrafa no chão.

- tamo indo, que vou levar a doida, fé - lennon disse pra alguém que não me virei pra olhar, procurei meu salto no vaso mas não encontrei.

depois procuro.

segui até a porta, e me sentei na calçada, lennon estava logo atrás.

- tudo bem? - neguei sentindo a dor no estômago, abaixei a cabeça e pus tudo o que bebi pra fora, enquanto lennon segurava meu cabelo.

como ele pode ser uma pessoa tão boa assim?

- calma, ok? tô aqui. - ele passava a mão com delicadeza nas minhas costas.

ele me ajudou a levantar, enquanto eu chorava compulsivamente, eu não o merecia.

- ei... - ele segurou meu braço mas puxei com força, relutei pra ele me soltar, mas ele me abraçou firme e me apertou - você não está bem... não vou deixar você sozinha.

minhas pernas falharam se ele não estivesse me abraçando eu iria ao chão.

vi meu salto no chão, logo atrás dele, é chorei mais ainda.